Foto: Mundo Positivo
Duzentas mil vítimas em 150 países. São estes os dados obtidos pela polícia europeia desde o dia 12 de maio, quando um ransomware (vírus de resgate, no qual cibercriminosos sequestram informações pessoais em troca de recompensas financeiras), alastrou-se por computadores espalhados em toda a parte do mundo.
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Chamado de WannaCry (quero chorar, em tradução livre), o software malicioso não possui antecedentes, conforme informou a Europol, principal órgão responsável por garantir a segurança e cumprimento da lei na Europa. A invasão em massa ocorreu devido a uma falha encontrada no sistema operacional Windows – XP, Vista, Windows Server 2003 e 2008 – o qual fez a praga digital espalhar-se em computadores vulneráveis a ele.
Hospitais, organizações federais e estatais, empresas e instituições de ensino foram os mais prejudicados pelo ataque cibernético global.
Medidas de segurança
Normalmente, os sequestros cibernéticos acontecem porque os usuários não adotam medidas básicas de segurança. Tanto que, no caso do ransomware, ele se baseia em dois fatores comuns: falhas de atualização no sistema e ações humanas indevidas.
Para proteger o PC de possíveis e eventuais invasões, basta manter o sistema operacional sempre atualizado; ter um antivírus instalado; evitar clicar em links suspeitos; e abrir arquivos desconhecidos.
Nota oficial
Em nota oficial divulgada à imprensa e aos usuários do sistema Windows, a Microsoft disse trabalhar a todo instante para limitar os efeitos do ataque maciço.
“Os nossos engenheiros adicionaram funções de detecção e proteção contra um novo software malicioso, conhecido como Ransom:Win32.WannaCrypt. Em março, nós fornecemos proteção adicional contra malwares dessa natureza, com uma atualização de segurança que impede a sua propagação através de redes. Aqueles que estiverem utilizando o nosso antivírus gratuito e tenham habilitado o Windows Update estão protegidos. Estamos trabalhando junto aos nossos clientes para fornecer assistência adicional”.
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