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Quebrando o gelo: empresas propõem usar motor de foguete para minerar gelo lunar

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Quebrando o gelo: empresas propõem usar motor de foguete para minerar gelo lunar - 1

Para ser possível estabelecer a presença humana permanente na Lua, alguns recursos naturais serão essenciais — e um deles é a água. Assim, a NASA criou o desafio “Break the Ice Lunar Challenge” para buscar soluções para a escavação de gelo em nosso satélite natural. Entre os participantes, está a equipe formada pelas empresas Masten Space Systems, Lunar Outpost e Honeybee Robotics, que propõem usar motores de foguetes para extrair a água congelada da Lua.

No ano passado, a NASA divulgou o resultado de dois estudos que mostraram existir água em regiões lunares iluminadas pelo Sol — e que, talvez, a água esteja distribuída na superfície lunar. Como a água será de enorme importância não somente para a sobrevivência dos futuros astronautas que estiverem em nosso satélite natural, como também para a produção de combustível de foguetes, descobrir formas de obtê-la é essencial.

É aqui que entra a competição da agência espacial norte-americana, que irá premiar em até US$ 500 mil os conceitos mais promissores apresentados na primeira fase. O time formado pelas três empresas está participando do desafio com o projeto Rocket Mining System, que propõe extrair compostos voláteis rapidamente, usando um motor de foguete sobre um domo pressurizado, instalado em um rover. O dispositivo iria criar crateras com mais de 2 m de profundidade, e o material liberado a cada disparo seria coletado em um sistema a vácuo.


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Ali, o gelo e as partículas de poeira seriam separados e transferidos para contêineres de armazenamento. Segundo a Masten, o sistema foi criado para minerar até 12 crateras por dia, extraindo 100 kg de gelo em cada uma.

O sistema de mineração com foguete teria a vantagem de permitir o acesso a voláteis perto de rochas e obstáculos diversos e, como não existem máquinas pesadas ou manutenção constante, seria de baixo custo. Depois, a água armazenada pode passar por eletrólise para a separação do oxigênio e hidrogênio, que podem ser usados para alimentar o foguete para mais cinco anos de escavação.

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Fonte: Canaltech