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Todo o estado de São Paulo está em estado de alerta para chuvas fortes até esta terça-feira (28). A Defesa Civil criou, na tarde desta segunda-feira (27), na capital paulista, um gabinete de crise no Centro de Gerenciamento de Emergências. O objetivo é coordenar as ações relacionadas à passagem de uma frente fria, que já traz pancadas de chuva, acompanhadas de raios e rajadas de vento.
A cidade de São Paulo ainda se recupera do temporal da última sexta-feira (24), quando registrou o terceiro maior volume de chuva da série histórica, segundo o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia.
De acordo com a Defesa Civil do estado de São Paulo, nesta segunda-feira, foi contabilizada a 17ª vítima relacionada às fortes tempestades no estado desde 1º de dezembro, quando se iniciou a Operação Chuvas 2024-2025. Uma criança de 7 anos morreu após cair em uma galeria de água enquanto brincava, no município paulista de Itapecerica da Serra.
Os volumes de chuva esperados variam de acordo com a região. O destaque fica para capital, região metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte, Campinas e Sorocaba. Baixada Santista, Vale do Ribeira, Região de Itapeva, Franca, Barretos, Ribeirão Preto, Bauru e Araraquara também podem registrar chuva de forte intensidade, com acumulados altos.
O porta-voz da Defesa Civil, tenente Maxwell Souza, explica como funcionará o gabinete de crise durante o período das chuvas severas: “o gabinete de crise é convocado de forma presencial sempre que há eventos climáticos extremos no estado de São Paulo, porque a gente convoca todos os órgãos diretamente ligados à resposta a esses eventos. Então, aqui nós temos o Corpo de Bombeiros, temos as concessionárias de energia elétrica, temos a empresa de fornecimento de água, as agências reguladoras do serviço público, o DER, que é o órgão responsável pelas nossas rodovias. Todo mundo aqui reunido para, caso tenhamos um evento extremo, darmos uma resposta mais rápida para a população”.
A recomendação, em caso de tempestades intensas, é procurar um lugar seguro, longe de áreas que ofereçam riscos de vulnerabilidade. O conselho do porta-voz da Defesa Civil de São Paulo é ficar longe dos raios, de árvores e de encostas que possam ter deslizamentos.
Na sexta-feira passada, a estação de metrô Jardim São Paulo, na Linha Azul, teve os trilhos e áreas internas alagadas. Os usuários precisaram subir em corrimãos e se segurar nas grades da estação para se proteger da enxurrada que atingiu as escadas e rampas do local. O Metrô de São Paulo informou que a Linha 1-Azul voltou a funcionar normalmente em toda sua extensão desde o início da operação comercial, nesta segunda-feira.
rafael.guimaraes , .
Fonte: Agencia brasil EBC..
Tue, 28 Jan 2025 00:14:09 +0000