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O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) assumiu coparticipação na patente de um larvicida contra o Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.
Desenvolvida pelo Instituto Oswaldo Cruz com a participação de universidades estrangeiras, a tecnologia usa cápsulas de óleo de laranja revestidas com levedura, isto é, fermento de padeiro, para matar larvas do mosquito. Além de ser sustentável e não agredir o meio ambiente, o novo larvicida impede que o Aedes se torne resistente à fórmula, como ocorre com os produtos químicos tradicionais .
Fernando Ariel Genta, chefe do Laboratório de Bioquímica e Fisiologia de Insetos do Instituto Oswaldo Cruz, destaca a importância da substância.
“Um dos grandes problemas de inseticidas é justamente o impacto ambiental, você ter esses inseticidas se acumulando na natureza e causando efeitos adversos, não só em outros insetos, mas em outros organismos que estão na cadeia alimentar. Se a gente for pensar em organismos aquáticos, você pode ter efeitos em crustáceos, em peixes e até chegar no final que seria um efeito muito prejudicial à saúde humana”, afirma.
O especialista também destaca que o uso de óleo essencial na composição do larvicida também é um benefício importante.
“Óleos essenciais são muito positivos neste contexto, porque, como eles atuam em vários alvos, eles são misturas complexas, com várias substâncias misturadas que interagem entre si e que causam o feito de morte dessas larvas. Isso faz com que seja muito difícil você ter o aparecimento de um mosquito resistente a esse inseticida”, explica.
Atualmente, a tecnologia está apta a ser comercializada e a ajudar no controle sustentável do Aedes aegypti.
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Fonte: Agencia brasil EBC..
Fri, 11 Apr 2025 21:28:30 +0000