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O velocista americano Noah Lyles correu, nesta quinta-feira (8), a prova de 200 m nas Olimpíadas de Paris mesmo com sintomas de covid-19, conquistando a medalha de bronze — o atleta, no entanto, teve de usar uma cadeira de rodas para sair da pista, já que estava muito ofegante.
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Lyles conquistou a medalha de ouro nos 100 m, considerada a prova mais nobre do atletismo. O estadunidense de 27 anos entrou para a prova de 200 m de máscara, mas correu sem o aparato e cumprimentou os outros velocistas depois da corrida. À rede NBC, ele contou ter se sentido mal na última terça-feira (6), sendo diagnosticado com covid-19 mais tarde no dia.
O atleta ainda disse ter se hidratado e ficado em quarentena o máximo que pôde até a prova. A marca que garantiu o bronze foi de 19,70 segundos, contra 19,62 s do também americano Kenneth Bednarek, que levou a medalha de prata, e 19,46 s de Leslie Tebogo, de Botsuana, que levou o ouro ao acelerar nos últimos 50 metros e ultrapassar os competidores.
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Protocolos de covid-19 nas olimpíadas
Apesar do problema respiratório, o medalhista não demonstrou cansaço antes da prova, acenando para o público em pedido de mais barulho e pulando a barreira, saltando ao longo de 25 metros, como quando venceu a prova dos 100 m. Entre a final das Olimpíadas de Tóquio e a semifinal da última quarta-feira (7), quando ficou em segundo, Lyles havia vencido todas as provas de 200 m.
Em Tóquio, aliás, havia uma série de protocolos acerca da covid-19, mas, em Paris, não há qualquer menção à condição. A equipe estadunidense é quem deverá definir se o atleta poderá ou não competir.
Lyles buscava ser o primeiro desde o jamaicano Usain Bolt a fazer a dobradinha da vitória, com ouro nos 100 m e nos 200 m do atletismo das Olimpíadas, que conquistou a marca em 2016. O americano teve asma grave na infância, passando noites no hospital, e teve algumas crises na vida adulta, mas o problema não interferiu em sua performance no esporte.
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Augusto Dala Costa , Canaltech.
Fonte: Canaltech..
Thu, 08 Aug 2024 18:50:45 -0300