Games

IEM Rio 2023 mostra o potencial do Brasil no universo dos games

Publicidade



IEM Rio 2023 mostra o potencial do Brasil no universo dos games - 1

Segundo estimativa da Newzoo, a projeção para o mercado de games em 2023 é de US$ 200 bilhões, graças à popularidade ainda crescente dos jogos no nosso cotidiano. Muito disso se deve, entre outros segmentos, ao cenário dos esportes eletrônicos.

Em 2021 a indústria de games movimentou quase US$ 176 milhões, cifra que pareceria absurda 50 anos atrás, quando os videogames começaram a se tornar populares. Já em 2023, entre smartphones, consoles e PC, cada um de nós tem pelo menos uma plataforma para jogar nas horas vagas.

Os eSports são a classe de esporte que mais cresce em espectadores, conquistando a atenção de 475 milhões de pessoas em todo o mundo. Tamanho resultado é a colheita de muitas pessoas, organizadores de eventos, atletas, times e marcas que acreditaram e batalharam muito para conquistar um lugar.


Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.

Acreditar nos eSports é transformador

Na união desse sentimento, nasceu a parceria entre Intel e ESL, principal liga internacional de CS:GO. Ainda em 1997, a Intel já era a principal patrocinadora da CPL (Cyberathlete Professional League), quando a ESL focava quase exclusivamente no cenário europeu. Em 2006, elas se apoiaram para formar uma liga global e lançar no ano seguinte a primeira Intel Extreme Masters (IEM), em Hanover, Alemanha, durante a feira de tecnologia CeBIT.

No entanto, o cenário dos esportes eletrônicos é muito maior que apenas a Europa. Desde a época das lan houses, Counter Strike já levava legiões de jovens a jogar em torneios locais, principalmente em comunidades de periferia, onde o acesso aos PCs era mais limitado. Nesses espaços nasceram alguns dos times brasileiros mais importantes do cenário dos eSports, como a MIBR (Made in Brazil).

Alguns anos antes da primeira IEM, em 2001, a CPL organizou o primeiro torneio de CS da América Latina aqui no Brasil. Independentemente do desfecho amargo para os times brasileiros, isso começou a colocar o país no mapa dos eSports, transformando o Brasil em um player cada vez mais relevante no cenário.

Em 2021, o país movimentou aproximadamente US$ 1,4 bilhão no segmento, e virou o o maior mercado da América Latina, à frente do México, dando visibilidade ainda maior para a região e afastando um pouco o foco dos eixos Estados Unidos e Europa. Segundo a última Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia da PWC, a receita projetada para 2026 do setor de jogos e esportes eletrônicos é de até US$ 2,8 bilhões.

Brasil é potência nos eSports

Desde o início do IEM, a realização do torneio só foi interrompida durante a pandemia de covid-19, e retornou em grande estilo em 2022. Pela primeira vez, o Intel Extreme Masters foi sediado na América Latina, no Rio de Janeiro, sendo considerado mais um marco histórico para o crescimento do cenário competitivo e para o universo gamer do Brasil e da região.

Trazer o evento para o Rio foi o resultado de anos do trabalho e da paixão que os brasileiros têm, principalmente quando se trata de eSports. Com o sucesso do IEM Major no ano passado, o torneio retornou ao país em abril deste ano e evidencia mais uma vez a potência da comunidade gamer do Brasil e de toda a América Latina.

O IEM Rio Major 2022 entrou para a história ao quebrar diversos recordes e ser considerado um dos maiores torneios da história dos eSports. Um dos mais importantes foi o recorde de audiência na primeira fase de Majors (Etapa Challengers), conforme os dados do Esports Charts. Com mais de 750 mil espectadores, a partida entre Imperial e Vitality foi a mais assistida e superou as quase 710 mil pessoas no PGL Major Antwerp 2022.

Além disso, o IEM Rio teve um pico recorde de Concurrently Connected Users (CCU) de mais de 1 milhão durante a etapa Challengers e um pico CCU de quase 1,4 milhão na fase Champions. Com mais de 68 milhões de horas assistidas, o torneio se tornou a competição mais assistida da ESL, e a terceira competição CS:GO mais acompanhada de todos os tempos, gerando R$ 40,4 milhões de valor econômico por meio da participação dos torcedores.

O retorno do torneio ao país em 2023 foi mais um passo na consolidação do país como potência global nos eSports. A edição deste ano ainda trouxe ativações, onde o público pôde participar de torneios de CS:GO patrocinados pela Amazon Brasil e checar os últimos processadores Intel de 13ª geração e jogar muito.

A Intel acredita que os PCs são a melhor plataforma para jogar, tanto jogos casuais quanto no cenário competitivo, e o Brasil é parte crucial dessa história, como um potencial celeiro de atletas também no campo dos eSports.

Trending no Canaltech:

Fonte: Canaltech