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Amnesia | Conheça a série de jogos de terror

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Amnesia | Conheça a série de jogos de terror - 1

Explorar o que se esconde nas trevas é tarefa ameaçadora para o corpo e para a mente. É essa também uma das premissas iniciais de Amnesia: The Dark Descent, título que iniciou uma franquia que chamou a atenção pela vulnerabilidade de seu protagonista e pelos sustos absurdos dados nos jogadores, elementos que tornaram a saga de jogos uma preferência entre os fãs do horror e criadores de conteúdo.

O título lançado originalmente em 2010 para PCs deu origem a uma marca que segue viva até hoje. Entre sequências, expansões e até algumas mudanças de rumo, a franquia chega em 6 de junho a seu quarto título principal, com Amnesia: The Bunker ficando disponível no PC, PS4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X e Series S. O game, inclusive, estará disponível no Xbox Game Pass no dia do lançamento.

A nova versão retém a sensação de isolamento e impotência, mas adiciona a tão pedida capacidade de o jogador se defender com uma arma. Não é como se os tiros resolvessem tudo, porém, com um monstro conhecido como A Besta vagando pelos corredores de um bunker da Primeira Guerra Mundial e sendo uma ameaça considerável, que só tem medo de verdade da luz, a grande companheira do protagonista Henri.


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Entre o claro e o escuro

Lançada há 13 anos, a descida à escuridão de Amnesia: The Dark Descent nos coloca na pele de Daniel, um protagonista desmemoriado que acorda no Castelo de Brennenburg, na Prússia, sem lembrar de absolutamente nada. Enquanto explora o local, vai encontrando pistas, enigmas e páginas do diário que vão contando sua história sinistra e revelando os objetivos por trás do ocorrido ali.

Não se trata apenas de recuperar a memória, porém. Sem capacidade de se defender, o protagonista conta apenas com lampiões e fogo para enxergar o que está pelo caminho, enquanto lida com inimigos implacáveis que também vagam pelos corredores. O ideal é ser furtivo ou, então, rápido, já que apenas alguns ataques são suficientes para matar Daniel, que também pode bloquear portas e se esconder para tentar escapar.

A energia se recupera automaticamente caso o personagem fique algum tempo sem apanhar, mas o mesmo não pode ser dito de sua sanidade. À medida em que vai se deparando com os terrores de Amnesia: The Dark Descent, Daniel vai enlouquecendo, o que pode gerar efeitos físicos que o impedem de agir ou alucinações que apenas aumentam os horrores.

Ficar no escuro tempo demais ou insistir em ser visto pelas criaturas são apenas alguns elementos que causam tais resultados sobre ele. Enquanto isso, poções ou o sucesso na resolução de enigmas ajudam o protagonista a se recuperar, com a sensação de avanço e recuperação do domínio sobre a própria história o auxiliando a ter mais clareza, ainda que nem sempre as lembranças sejam algo positivo.

Como dito, Amnesia: The Dark Descent chegou em 2010 e tem versões para PC, macOS e Linux; versões remasterizadas também foram lançadas entre 2016 e 2019 para PS4, Xbox One e Switch. Elas também incluem a expansão Justine, que leva a trama do universo adiante com uma nova personagem.

A sequência chegou em 2013, com Amnesia: A Machine for Pigs sendo citada pela Frictional Games como uma continuação “indireta”. Com uma história que se passa 60 anos depois do original, estamos na véspera de Ano Novo e acompanhamos o tormento de um industrialista que, após retornar de uma expedição, passa a ter pesadelos com uma sinistra máquina.

A mistura bizarra entre pesadelo e realidade ganha contornos mais sérios quando a tragédia atinge sua família, com o tal maquinário saciando sua fome com qualquer pessoa que vê pela frente. Oswald, o personagem principal, se sente responsável, com uma das missões do game sendo, além de entender o que aconteceu, derrotar o inimigo mecânico de uma vez por todas.

Ainda que o enredo trabalhe novamente a questão da sanidade, essa deixa de ser um aspecto da jogabilidade. Com novas mecânicas de inimigos e foco na furtividade, a interface se tornou mais limpa, enquanto os objetivos ficaram mais diretos, com foco nos enigmas e no terror psicológico, em um título considerado mais simples e direto ao ponto que o anterior.

Assim como seu antecessor, Amnesia: A Machine for Pigs tem versões para PC, macOS e Linux. O game também faz parte da coletânea remasterizada Amnesia: Collection, disponível para PS4, Xbox One e switch.

De volta às origens

Sete anos depois, Amnesia: Rebirth chegava com a promessa de trazer a franquia de volta aos tempos de glória. Ouvindo o feedback nem sempre positivo recebido após A Machine for Pigs, a desenvolvedora Frictional Games trazia de volta o sistema de sanidade, assim como a história de uma protagonista desmemoriada, que deve fugir de monstros e descobrir o que aconteceu nessa expedição trágica ao deserto da Argélia.

Tasi Trianon é nossa protagonista, que acorda após um acidente de avião. Sozinha, ela vai em busca de seus companheiros, guiada por anotações e indícios da passagem deles pelo local isolado, enquanto investiga artefatos místicos e remonta os eventos terríveis que se passaram naquele local, quase 100 anos depois dos eventos de The Dark Descent.

A história passada um século adiante trouxe consigo mudanças na jogabilidade, com fósforos se tornando os melhores amigos da protagonista. Enquanto a interface continua limpa, a Frictional adiciona aqui um elemento de medo, similar à sanidade do original, que pode aumentar ou diminuir de acordo com os encontros com os monstros ou elementos da própria história.

Em contrapartida, a iluminação se torna a principal arma, com o título passado no deserto, com cenas durante o dia, trazendo um novo nível de profundidade para essa dinâmica. No título, a desenvolvedora também incluiu salas seguras, nas quais Tasi se sente protegida, assim como o bom e velho lampião que pode ser abastecido com óleo.

Amnesia: Rebirth tem versões PC, Linux, PS4, Xbox One e até otimização para o Xbox Series X e Series S. Uma versão cloud também está disponível na plataforma Amazon Luna.

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Fonte: Canaltech