O Microsoft Edge começou a ser criticado por usuários por introduzir um bloatware (softwares pré-instalado) para ajudar compras online. O público acusa uma ferramenta de pagamentos complementar adicionada na versão 96 de ser muito invasiva e lembrar “as piores extensões” que existiam para o abandonado Internet Explorer.
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O motivo de tanta controvérsia foi uma ferramenta “compre agora, pague depois” que não é da Microsoft, mas de uma empresa parceira, e permite parcelar compras. A propaganda nativa do navegador aparece quando o usuário começa a preencher os dados do cartão de crédito para fazer compras online.
“É impressionante o quão rápido você pode jogar fora anos de trabalho árduo e boa vontade com um recurso ridículo como este. Até os recursos do Bing estão ficando muito agressivos”, pontuou um dos usuários revoltados.
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Propagandas em aplicativos já não são vistas com bons olhos naturalmente, mas a situação é pior ainda quando elas são exibidas em programas nativos. Abordagens como essa costumam ser criticadas pelos usuários que não querem ser incomodados com anúncios desnecessários, principalmente de serviços que não pretendem consumir e em softwares que não podem ser facilmente excluídos — como o do Edge.
A ferramenta pode até ser uma solução interessante, mas não será para todo mundo. Alguns usuários preferem uma experiência mais limpa, livre de distrações e recursos complementares, característica esta que fez o Chrome (atualmente o navegador mais popular do mundo) se destacar na estreia dele no segmento.
Recurso lembra o Internet Explorer
As críticas também comparam a propaganda integrada às extensões do Internet Explorer, o clássico e finado navegador da Microsoft. “É como se você estivesse recapitulando as piores extensões do Internet Explorer dos anos 90 e 2000 e instalando-as por padrão”, comenta um outro usuário.
Dependendo da recepção, nada impede que a Microsoft retire a funcionalidade e a torne opcional — quem sabe, até como uma extensão mais robusta. Por enquanto, os usuários do navegador nativo do Windows precisarão conviver com os indesejados anúncios da ferramenta de pagamentos.
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Fonte: Canaltech