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EA quer usar IA para criar mundos ainda maiores e imersivos

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EA quer usar IA para criar mundos ainda maiores e imersivos - 1

Em chamada com investidores, o CEO da Electronic Arts Andrew Wilson afirmou que mais da metade dos processos de desenvolvimento de jogos podem ser otimizados por IA Generativa. Segundo Wilson, os estúdios da EA estão ansiosos para aplicar a nova tecnologia que, supostamente, irá permitir criar mundos ainda maiores e mais imersivos em ciclos de desenvolvimento de 3 a 5 anos.

A fala de Wilson não descreve quais ferramentas de GenAI estão em vista ou em quais processos elas seriam utilizadas. Contudo, diversas empresas já estão apresentando soluções para criar NPCs mais “vivos”, e sem roteiros fechados, como o NVIDIA ACE.

“(…) Estamos realmente olhando como ela  [IA Generativa] pode nos tornar mais eficientes, (…) dar aos nossos desenvolvedores mais poder, (…) lhes devolver mais tempo (…). Quando pensamos nisso, nossa expectativa é que haja uma oportunidade significativa para nós. Fizemos análises em todos os nossos processos de desenvolvimento. No momento, com base em nossa avaliação inicial, acreditamos que mais de 50% de nossos processos de desenvolvimento serão impactados positivamente pelos avanços em IA generativa.”


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Agravando a crise nos estúdios

Apesar da fala promissora do CEO da EA, ainda há bem pouca — ou quase nenhuma — regulamentação sobre o uso de Inteligência Artificial em processos criativos de maneira geral, e o desenvolvimento de jogos está entre os que mais podem ser afetados. Isso porque após as ondas de consolidação, a maioria dos grandes grupos está sofrendo para garantir operações financeiramente saudáveis, resultando em fechamento de estúdios menores e demissões em massa.

Por mais que a IA possa, sim, otimizar muitos processos tanto de desenvolvimento quanto de criação, sempre fica o questionamento sobre até que ponto essa tecnologia não irá agravar ainda mais a situação dos desenvolvedores, para maximizar o lucro de meia dúzia de executivos.

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Fonte: Canaltech