Nos últimos meses, temos visto acompanhado vários rumores sobre a chegada do Disney+ no Brasil em novembro e a remoção de seu conteúdo nos serviços concorrentes nacionais nas últimas semanas reforçou a iminência desse lançamento, que, até agora, não havia confirmação oficial. Eis que a própria Casa do Mickey emitiu nesta sexta-feira (9) um comunicado divulgando a estreia e as atrações inicialmente disponíveis para os assinantes a partir do dia 17 do mês que vem, em toda a América Latina e Caribe.
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O anúncio faz questão de destacar a exclusividade sobre os títulos originais da Disney e das companhias que fazem parte do seu guarda-chuva. “A partir do dia 30 de setembro de 2020, Disney+ terá disponibilidade permanente e exclusiva das histórias da The Walt Disney Company. Não haverá conteúdo da Disney, Pixar, Marvel, Star Wars, National Geographic em qualquer outra plataforma de streaming”.
Os canais lineares que fazem parte da companhia, a exemplo do Disney XD e ESPN “continuarão marcando presença na região e serão um ótimo complemento ao conteúdo oferecido no Disney+”, complementa o anúncio.
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Fim dos lançamentos em mídia física
Boatos recentes apontavam que mídias físicas (Blu-Ray e DVD) com o mesmo conteúdo do Disney+ também poderiam deixar as prateleiras. O Canaltech entrou em contato com o serviço no Brasil que confirmou: “não teremos mais lançamentos nesse formato em toda a América Latina”.
Além disso, outras conversas ventilam a possibilidade de emissoras convencionais que não fazem parte do grupo Disney deixarem de exibir os títulos da Casa do Mickey. Em resposta ao Canaltech, os representantes brasileiros do Disney+ disseram que essa é uma informação que ainda precisa ser confirmada — assim que tivermos uma para isso acrescentamos por aqui.
A Disney também adiantou que a versão live-action de Mulan, que teve uma estreia mista nos cinemas e no Disney+, estará disponível apenas para os assinantes da plataforma na América Latina a partir do dia 4 de dezembro — ou seja, nada de lançamento nas salas de exibição brasileiras. Quando o filme foi lançado nos Estados Unidos, os usuários do Disney+ tiveram que arcar com US$ 30 adicionais aos US$ 7 mensais. Segundo a assessoria nacional, isso não vai acontecer por aqui, pois o título fará parte do catálogo embutido de lançamentos.
Disney+ confirma chegada das novas séries Marvel
Além desse anúncio oficial, a companhia destacou alguns dos títulos a serem ofertados nos próximos meses para os assinantes do Disney+, entre eles as aguardadas novas séries que fazem parte do Universo Cinematográfico Marvel. Confira abaixo:
- Marvel: as novas histórias do Marvel Studios, que estrearão simultaneamente com os Estados Unidos e estão programados para 2020 e 2021, como Falcão e o Soldado Invernal, WandaVision, Loki e o Projeto Heróis da Marvel, um programa que celebra crianças extraordinárias que fazem a diferença em suas comunidades. E, claro, todos os títulos do MCU, de Homem de Ferro a Vingadores: Ultimato, além das séries de TV da Marvel de 1979 até hoje, incluindo as animações X-Men e Homem-Aranha e Runaways, seriado live-action do Hulu;
- Star Wars: a primeira temporada completa de The Mandalorian, que terá seu segundo ano lançado por aqui em estreia simultânea com os Estados Unidos, incluindo o documentário Disney Gallery: The Mandalorian e a animação Star Wars: The Clone Wars. Além disso, o assinante terá a saga completa de Skywalker, desde a primeira trilogia que nasceu em 1977 até sua conclusão em 2019, inclusive com os derivados Rogue One: Uma História Star Wars e Han Solo: Uma História Star Wars;
- Disney: filmes criados pelo The Walt Disney Studios exclusivamente para a plataforma, como A Dama e o Vagabundo, Noelle e Togos. Programas do Disney Channel, como High School Musical: O Musical: A série, Secret Society of Second-Born Royals, Phineas e Ferb — O Filme e o documentário The Imagineering Story. Clássicos animados como Branca de Neve e os Sete Anões, A Bela e a Fera, O Rei Leão, entre outros; adaptações live-action recentes, a exemplo de Alladin, O Rei Leão, A Bela e a Fera, Mogli: O Menino Lobo, etc; séries e filmes icônicos do Disney Channel, como Hannah Montana, Zack e Cody — Gêmeos em Ação, Kim Possible, High School Musical, Camp Rock e por aí vai;
- Pixar: novas séries em formato curto como Pixar na vida real e as coleções completas dos curta-metragens animados SparkShorts e Garfinho Pergunta. A coleção completa de filmes do Pixar Animation Studios, incluindo Toy Story, Divertidamente, Monstros S.A., entre outros;
- National Geographic: a série original The Right Stuff, uma adaptação do best-seller de Tom Wolfe que oferece um relato de não ficção dos primeiros dias do programa espacial estadunidense. Documentários já bem recebidos pelo público, a exemplo de One Strange Rock, Origens: a jornada da espécie humana e outros programas produzidos na América Latina, incluindo A ciência do absurdo;
- Hamilton e atrações locais: a atração da Broadway chega ao streaming em forma de longa-metragem e o Disney+ também contará com produções locais realizadas na América Latina para o público mirim, a exemplo de Violetta, Soy Luna, Bia, O11ZE, Parquinho, entre outras.
Com relação ao preço, os representantes nacionais afirmaram “o valor da assinatura nós divulgaremos nas próximas semanas”. Mas, segundo os últimos rumores, inclusive vazamentos do próprio app brasileiro do Disney+, apontam para um valor abaixo do pagamento padrão básico da Netflix, maior concorrente direto. A assinatura deve ser oferecida a R$ 28,99 mensais ou R$ 289,99 pelo contrato anual, com um desconto de dois meses.
Como dito, o Disney+ desembarca por aqui no dia 17 de novembro. E aí, o que acharam? Estão empolgados para assinar o Disney+? Conta para a gente nos comentários!
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Fonte: Canaltech