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Destaque da NASA: Galáxia dos Fogos de Artifício é foto astronômica do dia

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Canaltech.

A foto destacada pela NASA nesta sexta (26) foi tirada por Roberto Marinoni e traz NGC 6946, uma galáxia espiral que aparece de frente para nós em nossa perspectiva de observação. Ela fica a 20 milhões de anos-luz da Terra e pode ser encontrada na direção da constelação de Cepheus, o Cefeu.

A nitidez da foto permite observar desde o núcleo da galáxia até seus braços, repleto da luz amarelada das estrelas antigas ali.

Já aglomerados estelares jovens aparecem em azul, enquanto as regiões de formação estelar brilham em vermelho.


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Esta é uma galáxia bastante luminosa na luz infravermelha, rica em gás e poeira. Ali, novas estrelas são formadas constantemente, enquanto outras encerram seus ciclos de diversas formas, incluindo explosões de supernovas. 

Várias supernovas já foram observadas na galáxia NGC 6946 (Imagem: Reprodução/Roberto Marinoni)

No último século, 10 supernovas foram observadas nesta galáxia — em comparação, apenas 1 ou 2 eventos do tipo ocorrem em nossa Via Láctea. Estas explosões estelares renderam à NGC 6946 o apelido “Galáxia dos Fogos de Artifício”.

O que são supernovas

A galáxia NGC 6946 e outras semelhantes abrigam supernovas, explosões que acontecem quando estrelas chegam ao fim dos seus ciclos. Estas explosões são tão poderosas que podem ofuscar completamente a galáxia, liberando mais energia do que nosso Sol vai emitir em todo o seu ciclo. 

Para uma estrela explodir em supernova, é preciso que ela seja massiva. Após a explosão, os desfechos são variados: às vezes, a estrela pode colapsar em buraco negro ou em uma estrela de nêutrons, e o restante da sua massa é convertido em energia. Também é possível que a estrela seja tão massiva que cause uma explosão de raios gama.

Vários povos antigos observaram supernovas muito antes da invenção dos telescópios. A mais antiga delas é a RCW 86, vista por astrônomos chineses em 185 a.C. Segundo registros da época, a “estrela” — que nada mais era que a supernova — permaneceu visível no céu por oito meses.

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Danielle Cassita , Canaltech.

Fonte: Canaltech..

Fri, 26 Jul 2024 12:35:00 -0300

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