Ciência & Tecnologia

Como fazer pagamentos e transferências online sem correr riscos

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Foto: Mundo Positivo

Usar o banco pela internet ou mesmo por aplicativos está cada vez mais comum. Quando essas facilidades ainda eram distantes das pessoas, o jeito era enfrentar as longas filas das agências e dos caixas eletrônicos. Entretanto, a preferência hoje tem sido por pagar contas, realizar consultas e transferências apenas online, afinal, toda economia de tempo é bem-vinda.

Mas é preciso ficar atento a esses benefícios tecnológicos, porque devido o uso da internet banking, um problema passou a rondar os computadores e dispositivos móveis dos usuários: os golpes online. Normalmente, cibercrimninosos tiram proveitos de pequenos deslizes e armadilhas que eles criam para fisgar o público-alvo e ter acesso aos dados pessoais conseguidos.

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Só no ano de 2015, o Brasil foi o país com mais casos de fraudes causadas por vírus bancários. Segundo informações do portal de notícias UOL, 82% de todas as detecções foram por causa do TrojanDownloader.Banload (malwares disfarçados de arquivos e links “confiáveis” enviados por e-mails). Além desse, outros dois códigos também foram usados pelos hackers: Spy.Bancos e Spy.Banker (ambos para propagar vírus por meio de páginas falsas de instituições bancárias).

A principal dica para quem deseja evitar esse tipo de golpe online é nunca acessar sites de bancos a partir de links enviados por e-mails. Lembre-se: instituições bancárias não solicitam informações ou encaminham formulários a serem preenchidos por links, SMS, WhatsApp e correio eletrônico.

Foto: Mundo Positivo

Fique atento ao phishing

Esse tipo de fraude eletrônica é chamado de phishing, cuja característica principal é o de adquirir dados pessoais e senhas a partir de páginas de internet e e-mails falsos.


Outra maneira de acontecer o temido phishing é por meio da instalação de programas maliciosos. Esses programas são acessados por links, e instalados pelo próprio usuário. Quando o vírus é executado, o arquivo instala um cavalo de tróia (trojan), que é capaz de armazenar informações bancárias no computador do usuário.

Seis dicas básicas para prevenir-se do phishing:

1. Procure saber se o seu banco, operadora de telefone, e outras prestadoras de serviços utilizam e-mails para se comunicar;

2. Sempre que receber uma mensagem virtual, cheque alguns padrões como: remetente do e-mail, telefones para contato e endereço das páginas nos links;

3. Nenhum site de cartão de crédito fará você baixar arquivos executáveis. Fique atento e não faça download direto de arquivos enviados por esses e-mails;

4. Para usuários de bancos, se você receber um e-mail pedindo para que forneça senhas e dados pessoais, esse é um bom indício de que se trata de uma fraude. Pedidos como este vão contra a política de comportamento das empresas;

5. Nunca forneça dados que possam ser usados para operações fraudulentas, como os números de CPF, RG, endereço pessoal ou profissional, e outros dados particulares.

6. Tenha sempre um antivírus instalado em seu computador, notebook, tablet e smartphone para manter seus dados digitais e pessoais protegidos de ações criminosas e fraudolentas.

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Cuidados necessários com o banco

Além da preocupação online é preciso ter alguns cuidados com a agência física para que você não se torne vítima de algum cibercriminoso.

Confira algumas orientações importantes:

Se o banco no qual você tem conta ligar solicitando informações, desligue e ligue de volta no mesmo número para comprovar de onde era. É fundamental conversar com seu banco ou gerente para saber qual é o número oficial de contato deles;

Preste atenção à sua volta quando for sacar dinheiro. Logo, verifique se o local é seguro antes de inserir as suas informações. Se houver algo estranho, saia dali ou chame a segurança;

Verifique se o caixa eletrônico possui fios soltos ou peças de máquinas que podem ter sido adulteradas. Caso tenha, isso pode significar que há hackers tentando alterar a máquina para tirar vantagem.

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