Durante a manhã de domingo (7), o Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), um projeto colaborativo conduzido pela NASA e pela Agência Espacial Europeia (ESA), acompanhou um cometa se movendo em direção ao Sol para o que foi, provavelmente, um mergulho fatal.
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O astrônomo Tony Phillips observa que, provavelmente, o cometa em questão era um “rasante Kreutz”, ou seja, um fragmento de um cometa maior e bem antigo que se rompeu há muitos séculos. Estes objetos passam tão pertinho do Sol quando estão prestes a completar uma órbita que é como se estivessem realizando voos “rasantes”, daí o apelido deles.
Diariamente, alguns “azarados” acabam se aproximando demais do nosso astro, sendo desintegrados.
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Veja o vídeo:
THE COMET DID NOT SURVIVE: As with most sun-diving comets, this one did not come out the other side of the Sun after its nearest approach to the Sun (perihelion). 🙁 pic.twitter.com/ok5fHbfdDv
— Keith Strong (@drkstrong) August 7, 2022
É provável que o cometa em questão tenha sido atraído pelo Sol em função da imensa gravidade da estrela. “Como acontece com a maioria dos cometas que mergulham no Sol, esse não saiu do outro lado após sua aproximação máxima (periélio)”, observou Keith Strong, físico solar.
No ano passado, o SOHO registrou outro cometa que teve destino semelhante: em 10 de maio, um cometa com algumas dezenas de metros prestes a completar uma órbita ao redor do Sol quando acabou engolido pela nossa estrela, sendo reduzido a partículas.
São vários os cometas que passam perigosamente perto do Sol — sozinho, o SOHO já encontrou 4 mil deles. Contudo, eles não saem ilesos das visitas à nossa estrela: eles podem até sobreviver à passagem, mas seguem viagem com uma quantidade significativamente menor de massa, perdida por evaporação. Por isso, eles podem ficar momentaneamente mais brilhantes, e mais visíveis da Terra a olho nu.
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Fonte: Canaltech