O fenômeno STEVE (sigla para “aumento de velocidade de forte emissão térmica”, em tradução livre) foi novamente fotografado por um fotógrafo que observava a aurora boreal no céu de Michigan. Além de raro, o STEVE ainda é um mistério para os cientistas.
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Quando um STEVE aparece, costuma acompanhar as auroras, para a alegria dos observadores. Mesmo assim, não é fácil fotografar um STEVE, mesmo que astrônomos e fotógrafos amadores do hemisfério Norte estejam sempre atentos para registrar auroras.
Dessa vez, quem fotografou um STEVE foi Isaac Diener, um fotógrafo atmosférico da Península de Keweenaw, Michigan. As luzes misteriosas surgiram na segunda-feira (5 de setembro), após três noites consecutivas de auroras boreais.
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Existem algumas semelhanças visuais entre os dois eventos, mas STEVEs são completamente diferentes em sua natureza. As auroras ocorrem na interação de partículas solares carregadas e moléculas na atmosfera superior da Terra, enquanto STEVEs aparecem muito mais baixo no céu, na região zona sub-auroral.
Eles geralmente aparecem como uma única faixa luminosa em lilás e se estende por centenas de quilômetros, atravessando o céu. Podem também vir acompanhados de uma linha quebrada, em formato de cerca.
Além de raros, STEVEs podem ser difíceis de fotografar. Diener, sempre atento às auroras, contou que este foi o segundo STEVE que viu tão claramente nos sete anos que se dedica a essa atividade. “Você não pode prever quando isso vai acontecer”, disse ele.
Auroras são consequência de tempestades solares
O Sol esteve agitado nos últimos dias e enviou de “presente” para a Terra algumas tempestades solares moderadas, que resultaram nas auroras por várias noites consecutivas.
As explosões são ejeções de partículas carregadas da coroa solar e estão associadas às manchas solares. As auroras fotografadas por Diener são resultado das tempestades solares liberadas pela estrela na sexta-feira (2).
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Fonte: Canaltech