Ciência & Tecnologia

Cientistas querem “ressuscitar” o extinto lobo-da-tasmânia

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Cientistas querem

Cientistas da Austrália e dos EUA pretendem trazer à tona o extinto lobo-da-tasmânia, através de um projeto ambicioso que exige técnicas avançadas de engenharia genética. A espécie foi amplamente caçada após a colonização europeia, e o último sobrevivente conhecido morreu em um cativeiro no ano de 1936.

Os cientistas pretendem utilizar células-tronco de uma espécie viva com DNA semelhante, o dunnart-de-cauda-gorda, e transformar em células de lobo-da-tasmânia (ou o mais próximo possível) usando a edição de genes. Novas tecnologias de reprodução assistida específicas para marsupiais serão necessárias para usar as células-tronco para fazer um embrião, que deve ser transferido para um útero artificial.

Segundo os próprios envolvidos, trata-se da maior contribuição já feita para a conservação de marsupiais na Austrália, já que mais de 30 cientistas trabalharam juntos para cumprir esse desafio de trazer a espécie de volta à realidade. A ideia é que os primeiros indivíduos sejam gerados em dez anos.


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No entanto, os desafios enfrentados pelo projeto são significativos, e os próprios cientistas reconhecem que várias etapas inovadoras terão que acontecer para que se tenha sucesso. Caso bem-sucedido, o plano é introduzir o animal em um ambiente controlado em terras privadas da Tasmânia com o objetivo final de devolvê-lo à natureza.

Com isso, a ideia é não apenas trazer de volta espécies mortas há muito tempo, mas também ajudar a desenvolver tecnologia que poderia ser aplicada para lidar com a atual crise global de extinção. Logo, projetos futuros podem contemplar várias outras espécies além do lobo-da-tasmânia.

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Fonte: Canaltech