A China lançou os satélites Tianhui 6 A e B, que prometem ampliar as capacidades de observação e mapeamento da Terra. Com o lançamento, a Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, a agência espacial do país, chegou ao total de 400 naves já levadas ao espaço.
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Os satélites foram lançados na quinta-feira (9) com um foguete Long March 4C, que deixou a plataforma do Centro de Lançamentos de Satélites às 19h41, no horário de Brasília. Cerca de uma hora após o lançamento, a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, a principal contratante espacial da China.
[🔴China’s 8th launch in 2023] At UTC 22:41 Mar 9, Tianhui-6-A/B geology mapping satellites were successfully launched by CZ4C rocket at Taiyuan, Shanxi. It’s also the 465th launch of Long March rocket family. HD: https://t.co/1ehYDtPqT3 pic.twitter.com/AMSFRfvJyU
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De acordo com dados de monitoramento do 18º Esquadrão de Defesa Espacial dos Estados Unidos, os satélites estão em órbitas heliossíncronas de 890 km de altitude. Segundo a mídia estatal chinesa, eles serão usados para mapeamento geográfico, estudos de recursos em solo, experimentos científicos e outras tarefas.
O Long March 4C, usado neste missão, é um veículo lançador normalmente escolhido para levar satélites a órbitas heliossíncronas; o lançamento representou a 465º missão de um foguete da série Long March, sendo ainda o oitavo lançamento do país neste ano. Este número deverá aumentar gradualmente, já que a China planeja realizar mais de 70 lançamentos em 2023.
Entre estas missões, estão o lançamento da nave cargueira Tianzhou-6 e das missões Shenzhou-16 e 17 com destino à estação espacial Tiangong. Segundo a Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China, os lançamentos devem melhorar a capacidade de exploração espacial chinesa.
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Fonte: Canaltech