O poker é um dos jogos de cartas mais fascinantes que existe. Misturando sorte, estratégia e um pouco de psicologia, ele oferece uma infinidade de possibilidades a cada rodada. No passado, um jogo de poker era algo restrito a alguns círculos de amigos, ou aos grandes cassinos do exterior. Mas, com o advento da tecnologia, ele migrou para o online, e abriu-se uma nova janela de divertimento. Agora, qualquer um, em qualquer lugar, pode ter acesso à modalidade.
O que pouca gente percebe é a quantidade de tecnologia embarcada em um simples entretenimento virtual. Porque para juntar tudo – sorte, estratégia e psicologia – e assim criar uma versão fidedigna do jogo, é preciso atuar em múltiplas frentes. E ir além.
Para começar, nem todo mundo sabe como jogar poker. É preciso dar uma oportunidade aos novatos de aprender o básico e, eventualmente, se apaixonar pela experiência. Os grandes portais do segmento, por isso, oferecem “escolinhas” de poker, páginas explicativas com as regras, as mãos, o sistema de apostas e tudo mais que seja necessário para começar. Mais ainda, há opções para jogar algumas mãos sem a necessidade de apostar de verdade. Um treino básico, só para pegar o jeito.
Passada a fase do aprendizado e treinamento, já se pode começar a jogar poker valendo dinheiro, que é a forma para qual o jogo foi pensado. E você pode iniciar com quantias pequenas, apenas para sentir a dinâmica das partidas. As plataformas permitem apostas em valores mínimos, justamente para deixar os usuários jogarem um grande número de mãos e, assim, se familiarizarem com o poker.
A partir do momento em que o jogo começa, uma grande quantidade de tecnologia está na mesa, ainda que as pessoas mal percebam. A primeira delas é a RNG, Random Number Generation, ou geração aleatória de números. O RNG é a tecnologia que garante que cada carta virada seja 100% ao acaso. Isso é feito através de um algoritmo específico, que elimina qualquer predisposição do baralho.
Para entender melhor: imagine alguém de carne e osso embaralhando as cartas. Ele pode ter uma tendência de cortar o baralho num mesmo ponto, ou misturar as cartas em bolinhos, por exemplo. O RNG elimina esses vícios e garante total aleatoriedade nas cartas de cada jogador, e também nas da mesa. Ou seja, sorte é sorte. Seja para quem for.
Já na parte da estratégia, a tecnologia não interfere muito. Ainda dependerá de cada um fazer a melhor estratégia, de acordo com as suas cartas. Mas um bom jogador de poker sabe que sua posição na mesa, a cada rodada, afeta a tomada de decisões. Termos como Small Blind e Big Blind precisam ser aprendidos e compreendidos por quem quer fazer bonito nesse jogo.
Mas o que a tecnologia faz é reproduzir, na parte visual, uma mesa de poker verdadeira. Parece pouca coisa, mas não é. Esse simulacro dá aos competidores uma percepção mais clara de onde cada um está, e o papel de cada um na rodada. Essa noção pode ser a diferença entre um fold ou pagar para ver e, eventualmente, descobrir um blefe. E – vamos combinar – todo mundo gosta de jogos com visual bonito e realista. Por que seria diferente no poker?
Por fim, temos a psicologia. Muito do jogo de poker passa por aquilo que se percebe sutilmente. Detalhes que podem contar se alguém está animado demais com a própria mão, ou talvez armando um blefe épico. É normal que os jogadores conversem, tentando ver se alguém entrega o próprio plano. E o poker online permite interação de áudio entre os participantes de uma mesa, mantendo assim o charme do jogo.
Hoje em dia, as ferramentas de inteligência artificial conseguem fazer muitas coisas, até recriar vozes humanas, e no jogo não é diferente. O ToxMod é um aplicativo de IA usado em grandes portais de poker que monitora as interações entre os jogadores e avisa a um mediador se alguém está cruzando a linha do aceitável. Porque é ok cutucar os colegas, tentando extrair alguma informação útil, mas se virar um bullying virtual, tem que ser coibido.
Tudo somado, o poker online, com sua extensa tecnologia embarcada, faz do tradicional jogo de cartas uma experiência única no ambiente virtual. Não é de se espantar que o crescimento do número de usuários tenha sido – e continue sendo – exponencial.
