O Telegram tem 24 horas para repassar os dados de grupos e pessoas suspeitas de planejar ataques a escolas, determinou a Justiça Federal na última quarta-feira (19). Se o pedido não for atendido, o app pode ser suspenso no Brasil. As informações são do site G1.
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O pedido feito pela Polícia Federal (PF) “por motivo de segurança”. Segundo a autoridade, o Telegram estaria se recusando a passar as informações que colaborariam na identificação dos grupos.
As informações solicitadas pelos órgãos federais ajudariam a encontrar grupos e indivíduos responsáveis pelos recentes atos violentos em escolas, como os casos ocorridos em São Paulo (SP), no fim de março, e em Blumenau (SC), no início de abril. Os dados solicitados podem ajudar a identificar grupos neonazistas, promoção de violência e cooptação de crianças para o envolvimento nesses crimes.
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Nesta semana, dez jovens foram internados provisoriamente em cinco estados brasileiros. A investigação aponta que eles usavam plataformas digitais na internet para combinar ataques.
Telegram ainda não se manifestou
Por enquanto, o Telegram não se manifestou publicamente sobre o caso. A demora para atender as demandas locais repete o cenário anos atrás, quando o app foi chamado pelo Tribunal Superior Eleitora de “grande desafio para combate a fake news nas eleições”. Posteriormente, em março de 2022, o mensageiro demorou a responder as autoridades brasileiras em ações para coibir a divulgação de notícias falsas durante o período eleitoral e quase foi suspenso.
Se não houver colaboração, ao fim do prazo, nesta quinta-feira (20), as operadoras deverão suspender as atividades do Telegram no país.
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Fonte: Canaltech