O Volocopter foi desenvolvido pela empresa alemã de mesmo nome e está em teste por vários países. Para ajudar no crescimento e na popularização desse produto, a fabricante fechou uma parceria com a gigante chinesa Geely Holding Group, dona da Volvo, para a massificação da produção desse táxi aéreo elétrico.
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A relação entre Volocopter e Geely já vem de longa data. Em 2019 a startup alemã passou por uma rodada de investimentos liderada pelos chineses, com arrecadação de US$ 94 milhões. Agora, com a parceria oficializada, é possível que vejamos o táxi aéreo elétrico voando pelas cidades chinesas em um futuro próximo.
Para isso, porém, ainda há muito o que ser feito no aspecto burocrático. A Volocopter precisa garantir uma licença operacional e certificação de veículo da Comissão de Administração de Aviação Civil da China (CAAC), bem como de outras autoridades locais, antes de começar a voar em seus táxis aéreos no país. A empresa também costura um acordo com a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) para que, caso os órgãos chineses aprovem o uso do Volocopter, a companhia também possa operá-lo no Velho Mundo em dois ou três anos.
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O Volocopter
O Volocopter é um eVTOL, um veículo aéreo que pousa e decola na vertical, mas sempre com motorização elétrica. Atualmente a empresa trabalha com um modelo capaz de levar um piloto e um passageiro, conhecido como Volocopter 2X. Ao contrário do modelo original, que servia apenas para uma pessoa e poderia ser controlado remotamente, se necessário, bem parecido com um drone gigante, essa versão é a que deve ser mais testada e produzida na China, uma vez que o objetivo é o de mitigar os problemas de congestionamento e poluição.
Hoje a empresa está desenvolvendo uma versão melhorada do Volocopter, o VoloCity, que terá velocidade máxima de 110 km por hora e um tempo de voo de 35 minutos, números um pouco superiores ao modelo original, que conseguia voar a 100km/h por 30 minutos.
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Fonte: Canaltech