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Simbolizando ‘reconstrução’ chama olímpica chega ao Japão

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Reuters/Issei Kato/Direitos Reservados

A chama olímpica chegou na sexta-feira (20) ao Japão, país sede da Olimpíada deste ano, por volta das 10h (horário loca), aproximadamente 22h de quinta-feira (19) no Brasil. O avião, provenidente de Atenas (Grécia), aterrissou na base aérea de Matsushima, na província de Miyagi. Na próxima quinta-feira (26) começa o revezamento da tocha até Tóquio, um percurso de 12 dias. A abertura do evento na capital japonesa segue programada para o dia 24 de julho, da preocuparcão de atletas e ex-esportistas por conta da rápida disseminação do novo coronavírus (Covid-19) pelo mundo.

A tocha foi conduzida pelos tricampeões olímpicos Tadahiro Nomura (judô) e Saori Yoshida (wrestling), que a entregaram ao presidente do Comitê Organizador Local dos Jogos, Mori Yoshiro. A cerimônia de recepão da chama contou uma apresentação da Orquestra da Força Aérea Japonesa, que tocou a marcha olímpica de Tóquio, música da cerimônia de abertura da edição de 1964, também sediada na capital nipônica.

Como medida de precaução à pandemia, crianças de escolas locais que participariam da cerimônia acompanharam de longe a cerimônia. A tradicional festa de acendimento da tocha nas ruínas de Olímpia (Grécia), teve de ser realizada sem público. O revezamento do fogo olímpico no país europeu também foi interrompido, por medidas de prevenção recomendadas pela Organização Mundial da Saúde OMS).

“Acho que esse conceito de a esperança iluminar nosso caminho consiste no pensamento dos atletas e das pessoas da região. Enfrentando as dificuldades, acredito que o revezamento transmitirá força e esperança à população”, declarou Yoshida.

Segundo os organizadores, a tocha simboliza a reconstrução de áreas atingidas pelo tsunami de 11 de março de 2011, que também provocou a catástrofe nuclear de Fukushima – cidade onde começará o revezamento do fogo olímpico por 47 províncias do país. Até a saída, a chama será exposta em vários locais da região de Tohoku, Nordeste japonês. “Depois de 56 anos, o fogo olímpico reunirá os pensamentos das pessoas e iluminar o caminho delas até a chegada em Tóquio”, conclui Mori.

Fonte: Agência Brasil