Foto: Mundo Positivo
Se antes as pessoas já tinham o hábito de sair com os celulares em mãos, agora, isso é quase uma regra. Não estranhe se você andar pelas ruas do Brasil e encontrar alguém parado feito uma estátua, com o aparelho apontado para o nada e os dedos em movimentos contínuos, em um eterno deslize pela tela. Se reconhecer esta cena é porque, provavelmente, aquele indivíduo estará concentrado em capturar uma criaturinha no universo de Pokémon GO.
Lançado no Brasil no dia 3 agosto pelas empresas Nintendo, Pokémon Company e Niantic, Inc., o jogo em realidade aumentada é uma febre mundial. Desenvolvido para smartphones com Sistema Android e iOS, ele faz com que o Pikachu, Charmander, Bulbassauro, Squirtle e outros Pokémon passem a fazer parte do dia a dia do mundo real. A partir da câmera e o GPS do dispositivo móvel, os monstrinhos surgem aleatoriamente em lugares imagináveis – das mesas do trabalho a praças, ônibus, banheiros, calçadas, rios e onde mais você imaginar.
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O aplicativo do Pokémon GO também usa dados do Google Maps para encontrar os monstrinhos, as PokéStops (locais para pegar pokébolas e itens que podem ajudar ao longo do jogo) e ginásios de batalhas parecidos com os do desenho japonês. Para capturá-los, basta arrastar a pokébola que aparece na parte de baixo da tela do celular em direção ao Pokémon. Porém é preciso paciência, porque alguns bichinhos são mais difíceis do que outros para serem pegos.
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Captura de vírus
Enquanto as criaturinhas do jogo são inofensivas, alguns treinadores Pokémon têm capturado algo além delas: vírus. Por mais que o game seja recente no Brasil, em outros países ele já havia sido disponível há um mês. Segundo dados da loja de aplicativos do Google, a Play Store, nesses 30 dias, mais de 100 milhões de downloads já foram feitos do Pokémon GO. Isso despertou o interesse de grupos de cibercriminosos que, para aplicarem golpes nos usuários, desenvolveram um link com aplicativo falso para infectarem os celulares deles.
O golpe tem sido aplicado por meio do WhatsApp. Nele, recebe-se uma “mensagem oficial” de desconhecidos e pessoas que se fazem passar pela Nintendo, na qual afirmam que o jogo tem uma nova versão: o Pokémon GO PRO. Para tê-lo no aparelho, eles informam que é preciso clicar em um link disponível na mensagem e encaminhá-la para outros cincos contatos. Entretanto, esta história de aplicativo é falsa.
Quem clica no link passa a ter o aparelho celular infectado por um malware que, com a permissão do usuário, instala-se no smartphone, deixa-o mais lento e passa a dar acesso aos hackers sobre informações pessoais dele.
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Arquivo APK
Como nem todo mundo consegue ter o Pokémon GO no celular por causa da incompatibilidade com o Android e iOS, fãs do aplicativo têm procurado outras alternativas para tê-lo instalado no dispositivo móvel. Com isso, criminosos prepararam um arquivo chamado APK do Pokémon GO, o qual inclui o Droidjack, no caso, um kit para espionar e controlar remotamente os smartphones.
Este APK malicioso funciona de maneira quase idêntica ao aplicativo oficial. A única diferença é que ele pede algumas permissões que vão além de localização, GPS, internet, câmera e fotos. Logo, se você se confundiu e baixou outro app parecido com o do Pokémon GO, exclua-o imediatamente. Se durante a instalação for solicitado dados pessoais, não os passe, porque isso dará controle do seu celular aos bandidos.
Para evitar esses vírus, utilize apenas lojas de aplicativos conhecidas para fazer o download (Play Store e iTunes). Também recomenda-se ter um software de antivírus instalado no celular para evitar que informações sejam roubadas ou que o dispositivo seja infectado. Afinal, toda segurança é bem-vinda quando o assunto é tecnologia.
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