Em mais uma prova dos avanços da tecnologia, um robô ocupou o posto de maestro em uma orquestra de Seul — Coreia do Sul — na última sexta-feira (30). Desenvolvido pelo Instituto Coreano de Tecnologia Industrial, o EveR 6 foi o responsável por liderar mais de 60 músicos. Foi a primeira vez que um evento assim aconteceu no país.
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O espetáculo chamado Disproof aconteceu no Teatro Nacional da Coreia do Sul e durou cerca de 80 minutos. Ao todo, 950 espectadores marcaram presença.
“Um robô pode reger uma orquestra?! A tecnologia de ponta desafia um trabalho considerado apenas para humanos fazerem. Disproof oferece uma visão inspiradora do futuro por meio deste concerto inovador e sem precedentes, conduzido por um robô”, diz a sinopse da apresentação, anunciada no site do próprio teatro.
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O robô tem 1,8 m de altura e dois braços capazes de se movimentarem de maneira independente. Basicamente, ele foi programado para replicar os movimentos de um ser humano através da tecnologia de captura de movimentos. Veja como ele se porta:
Em entrevista à agência de notícias Reuters, Choi Soo-yeoul, que liderou a apresentação ao lado da tecnologia, elogiou a precisão: “Os movimentos de um maestro são muito detalhados. O robô foi capaz de apresentar movimentos tão detalhados muito melhor do que eu imaginava”.
Mas uma preocupação dos especialistas em música é que o robô simplesmente não tem a capacidade de ouvir. Lee Young-ju, um membro da platéia que estuda música tradicional coreana, admitiu à Reuters que os movimentos do robô, embora impecáveis em manter o ritmo, careciam da capacidade de manter a orquestra pronta para se envolver coletiva e instantaneamente, o que é essencial no desempenho.
O que um robô pode fazer?
Já faz um tempo que temos nos deparado com robôs responsáveis pela realização de atividades surpreendentes. Para se ter uma noção, algumas dessas tecnologias podem até mesmo ajudar em procedimentos médicos.
Anteriormente, também já vimos um robô ajudando no reflorestamento da Amazônia. Em abril, um robô chegou a salvar vidas em desabamento. As possibilidades dessa tecnologia são inúmeras, e vêm empolgando a comunidade científica e a população de modo geral.
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Fonte: Canaltech