Na última quinta-feira (25), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou a identificação de um caso importado de sarampo no estado do Rio Grande do Sul. O paciente é um menino de 3 anos que não tinha sido vacinado contra a doença, o que pode ser feito através da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).
Conforme aponta a Secretaria da Saúde (SES) do estado, a criança chegou no dia 27 de dezembro à cidade de Rio Grande, vindo do Paquistão, país localizado no sul da Ásia. Durante a viagem, o menino passou por São Paulo no dia 26, quando estava assintomático.
Caso de sarampo no Rio Grande do Sul
Segundo o relato do caso, os responsáveis pela criança buscaram atendimento médico no dia 2 de janeiro, quando o pequeno apresentava dor abdominal e febre. A equipe médica o manteve hospitalizado e em isolamento até o dia 15, enquanto exames de sorologia para o vírus eram realizados.
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De forma paralela, os familiares, vizinhos e profissionais da saúde que tiveram contato com o paciente foram vacinados. Segundo a SES, “a criança está bem e seus familiares não apresentaram sintomas”.
Para evitar um surto de sarampo, doença altamente contagiosa, a prefeitura monitora os atendimentos, no Sistema Único de Saúde (SUS), de pacientes relatando queixas associadas com a doença, como febre, erupções cutâneas, tosse, coriza ou conjuntivite.
A última vez que o estado do Rio Grande do Sul relatou casos de sarampo foi em 2020, quando 37 diagnósticos foram confirmados.
Sarampo não foi eliminado?
Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação — o que é diferente de erradicação — do sarampo, concedido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No entanto, o país logo perdeu o status com a reintrodução do vírus e confirmação de novos casos, situação associada com a queda na cobertura vacinal.
Para manter a população protegida contra o sarampo, especialmente as crianças com menos de 5 anos, o Ministério da Saúde estabelece que a cobertura vacinal deve alcançar 95% do público.
No Rio Grande do Sul, a cobertura de 2023 chegou a 91,9%, o patamar mais alto nos últimos anos, considerando que, em 2017, a porcentagem era de 79,8%.
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Fonte: Canaltech