A indústria do entretenimento sofreu grandes mudanças na última década, principalmente com a chegada de serviços de streaming, como a Netflix. Esses serviços mudaram como filmes e séries são consumidos, o que levanta a possibilidade de eles precisarem ter uma regulamentação mais firme, como já acontece com cinema e TV. Agora, empresas por trás dessas plataformas resolveram se juntar para poder lidar com isso.
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Uma aliança entre empresas de streaming foi criada para fortaleer o já poderoso setor, principamente em termos de lobby. A Aliança de Inovação de Streaming (SIA, na sigla em inglês) tratará junto do governo dos EUA as mudanças em políticas que afetem esses serviços.
Os membros da SIA têm como destaque a Netflix e a Disney, com seu Disney+, mas outros serviços fazem parte da coalisão, como Paramount+, Max, Peacock, TelevisaUnivision e outras empresas menores. Algo que chamou a atenção foi o fato de Apple, Amazon, Tubi e Roku, serviços robustos no território americano, não se juntaram ao grupo.
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Uma porta-voz para empresas de streaming
A SIA pretende servir como porta-voz de todos os seus membros frente ao governo americano, defendendo que possíveis regulamentações afetem essas empresas. Esse receio surgiu nos últimos anos devido a leis que plataformas de conteúdo, como TikTok e outras redes sociais, possam também ser aplicados aos streamings, o que, em teoria, frearia a inovação da indústria.
Outro elemento a ser levado em consideração é que empresas de streaming existem em um limbo da internet perante as leis americanas, podendo ser afetadas por leis direcionadas a outros aspectos da rede. É com isso o que a SIA pretende lidar.
Essa aliança também pode ser uma resposta às recentes greves de roteiristas e atores de Hollywood, que paralisaram completamente a indústria do cinema e TV nos Estados Unidos. Com uma coalisão que possa tratar de assuntos de streaming diretamente com o governo americano, existe uma chance de que essas empresas não sejam afetadas por regulamentações trabalhistas, tendo mais poder de barganha no futuro.
Até o momento, a maioria das empresas de streaming não tinham um representante em Washington para trabalhar com o lobby junto ao governo. Com a SIA, que teve como um de seus organizadores Charles Rivkin, o CEO da Motion Picture Association, que representa os maiores estúdios de cinema de Hollywood, essas empresas mostram a força que devem ter no futuro.
Resta saber o quanto isso será benéfico ou não para a indústria do entretenimento e para os seus consumidores.
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Fonte: Canaltech