Você provavelmente não deve se lembrar qual foi a última vez que você usou um disquete. Muito menos quando você precisou enviar um fax. Enquanto no Brasil e restante do mundo tais tecnologias extremamente populares nos anos 1980 já se tornaram obsoletas, o governo do Japão ainda utiliza esses itens no dia a dia em pleno 2022, e finalmente chegou a hora de deixá-los no passado.
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Em coletiva realizada esta semana, o ministro de Assuntos Digitais do Japão Taro Kono anunciou que o país se prepara para abolir de vez equipamentos antigos.
Kono afirma que cerca de 1.900 procedimentos governamentais ainda exigem o uso de disquetes e CDs na comunidade empresarial e comunicou que “a Agência Digital está mudando esses regulamentos para que você possa realizá-los online”.
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Digital Minister declares a war on floppy discs.
There are about 1900 government procedures that requires business community to use discs, i. e. floppy disc, CD, MD, etc to submit applications and other forms. Digital Agency is to change those regulations so you can use online.— KONO Taro (@konotaromp) August 31, 2022
O ministro destacou que também está querendo se livrar das máquinas de fax (fotocopiadoras) dada a dificuldade de utilizar o dispositivos em comparação com recursos atualizados.
Embora seja conhecido pela alta tecnologia e inovação eletrônica, o Japão ainda é um país conservador, com baixas taxas de alfabetização digital e alta burocracia, especialmente no âmbito governamental. Tudo isso dificulta a disseminação de tecnologias de última geração.
Outro caso que surpreendeu o mundo em relação aos japoneses e tecnologia aconteceu em 2018 quando o ministro de segurança cibernética admitiu que nunca utilizou um computador, deixando que tarefas digitais fossem feitas pela sua equipe.
Kono teve apoio do primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e durante sua coletiva de imprensa brincou: “onde se compra um disquete hoje em dia?”
Deixados de fabricar em 2011, disquetes atigiram o ápice da popularidade entre os anos 1970 e 1990, sendo subsituídos gradativamente pelos CDs graças à maior capacidade de armazenamento e superior velocidade de leitura e escrita.
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Fonte: Canaltech