O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou na quinta-feira (13) o atentado terrorista ocorrido em Estrasburgo, no nordeste da França, há dois dias.
A agência Amaq, ligada ao grupo terrorista, afirmou que o ataque, no qual morreram três pessoas e 13 ficaram feridas, foi cometido por um dos “soldados” do EI.
A mensagem, divulgada nas redes sociais e cuja autenticidade não pôde ser verificada, afirmou que o atentado foi uma “resposta” às convocações do grupo terrorista para que ataques sejam realizados em “países da coalizão”, uma referência à aliança liderada pelos Estados Unidos que luta contra o EI na Síria.
A mensagem do EI foi divulgada pouco depois de policiais franceses matarem o autor do ataque, Chérif Chekatt. Segundo o jornal Le Figaro, ele foi morto em um armazém de Estrasburgo depois de tentar fugir dos agentes que o encontraram.
Mais de 700 policiais estavam envolvidos na busca de Chekatt. Além da operação para encontrar o autor do ataque ao mercado de Natal de Estrasburgo, o governo da França reforçou a segurança na fronteira para evitar que ele fugisse para a Alemanha.
O porta-voz do governo da França, Benjamin Griveaux, confirmou a morte de Chekatt em uma operação no bairro de Neudorf, onde o terrorista havia se escondido após o ataque.
Mais cedo, o ministro do Interior da França, Chistophe Castaner, informou que o governo esperaria a chegada de representantes da Promotoria Antiterrorismo de Paris para confirmar a morte de Chekatt.