O CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) é um documento de identificação utilizado para muitas finalidades, como abrir contas bancárias e ter acesso a serviços do governo. Além disso, é possível estimar onde uma pessoa mora pelo número do CPF, o que pode ser útil para empresas e pesquisadores.
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Como saber onde o CPF foi emitido
O CPF é emitido pela Receita Federal e possui um número de inscrição com nove dígitos decimais, seguidos por dois dígitos verificadores. O nono dígito indica o código correspondente à região fiscal na qual o CPF foi emitido pelo órgão federal. A distribuição desses códigos é organizada da seguinte maneira:
| Código | Região |
| 1 | Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins |
| 2 | Pará, Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima |
| 3 | Ceará, Maranhão e Piauí |
| 4 | Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas |
| 5 | Bahia e Sergipe |
| 6 | Minas Gerais |
| 7 | Rio de Janeiro e Espírito Santo |
| 8 | São Paulo |
| 9 | Paraná e Santa Catarina |
| 0 | Rio Grande do Sul |
Portanto, se considerarmos o exemplo de um CPF como 605.880.720-44, o dígito “0” corresponde ao código da região fiscal em que o CPF foi emitido, neste caso, o Rio Grande do Sul.
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Essa informação pode ser valiosa para empresas que contam com um banco de dados e desejam realizar segmentação de anúncios, produtos ou elaborar pesquisas de forma mais eficiente.
No entanto, é importante lembrar que o código é imutável e não determina o local exato da moradia de uma pessoa, mas onde ela morava quando o documento foi emitido.
O que os outros dígitos do CPF significam?
No ato do cadastro, os oito primeiros dígitos do CPF são formados por um número-base definido pela Receita Federal. Já os dois números finais, chamados de dígitos verificadores, possibilitam detectar erros de digitação do documento. Ou seja, a partir de um cálculo matemático, eles podem denunciar se um CPF foi escrito erradamente.
Ainda assim, a validação dos dígitos verificadores não determinam se um CPF é válido e consta no banco de dados do governo. Para determinar a validade, você pode usar aplicativos para consultar o documento gratuitamente.
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Fonte: Canaltech
