O Ciclone Mocha atingiu neste domingo (14) os países de Mianmar e Bangladesh, no sul da Ásia. Com ventos de até 210 km/h, a tempestade deixou pelo menos 29 vítimas. Mais de 750 mil habitantes de vilarejos litorâneos haviam sido evacuados antes do fenômeno atingir a terra firme.
- Ciclone Freddy pode ter sido o mais energético e duradouro na história
- Novo tipo de ciclone tropical é descoberto no Oceano Índico
#CycloneMocha has hit an area already facing severe humanitarian needs.
The damage is extensive, exacerbating the needs of vulnerable communities.
Urgent funds are required for a large-scale response in #Myanmar & #Bangladesh. pic.twitter.com/63RMwTX2HD
— UN Humanitarian (@UNOCHA) May 15, 2023
–
Podcast Porta 101: a equipe do Canaltech discute quinzenalmente assuntos relevantes, curiosos, e muitas vezes polêmicos, relacionados ao mundo da tecnologia, internet e inovação. Não deixe de acompanhar.
–
Os fortes ventos ainda deixaram cerca de 700 feridos e danificaram estruturas como monastérios e escolas na costa de Mianmar. Ao longo do litoral dos países, cidades foram inundadas, árvores derrubadas e diversos deslizamentos de terra ocorreram. A rede de energia e de comunicação na região também foi afetada.
De acordo com a ONU, o Ciclone Mocha foi uma das maiores tempestades a atingir Mianmar e sua intensidade estaria relacionada às mudanças climáticas. Em 2008, porém, o Ciclone Nargis matou quase 140 mil pessoas na região do delta do Rio Irrawaddy, no sul do país. O Mocha encontra-se, desde a metade desta segunda-feira, enfraquecendo, tendo sido rebaixado para a categoria de depressão tropical — com ventos abaixo de 60 km/h.

Uma das principais preocupações das autoridades em relação ao desastre era a região de Cox’s Bazar, em Bangladesh. A região na fronteira entre os dois países afetados serve como um dos maiores campos de refugiados no mundo, abrigando mais de um milhão de pessoas da etnia rohingya. Esta minoria muçulmana foi obrigada a deixar Mianmar — majoritariamente de etnia birmanesa e religião budista — após a intensificação de sua perseguição étnica em 2016.
O ciclone não passou, como era previsto, diretamente sobre o campo de refugiados, mas ainda deixou pelo menos 2 mil casas destruídas e mais 10 mil danificadas, segundo autoridades bangladesas, que ainda avaliam o dano.
Trending no Canaltech:
- Samsung confirma sua 1ª TV OLED no Brasil com desconto de até R$ 2.000
- Objeto metálico desconhecido cai e amassa teto de veículo
- Hyundai mostra “carro caranguejo” capaz de estacionar de lado; veja o vídeo
- 5 motivos para não comprar o Fiat Mobi Trekking
- Por que o SSD Kingston NV2 1 TB vende tanto?
- Conheça a terra preta da Amazônia que pode ajudar a restaurar o bioma
Fonte: Canaltech