O Instituto Butantan pode ter encerrado o contrato que previa a entrega de 100 milhões de doses da CoronaVac ao governo federal, mas a produção e a distribuição da vacina continuam. O centro anunciou novos acordos de fornecimento para governos estaduais.
- Anvisa manda recolher lotes da CoronaVac não autorizados; saiba quais são
- Butantan conclui entrega de 100 milhões de doses da CoronaVac; e agora?
- Pesquisa mostra que CoronaVac é eficaz em pessoas com comorbidades
O instituto confirmou um acerto com os governos do Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí para fornecer um volume de 2,5 milhões de doses da CoronaVac.
Depois de cumprir o contrato com o Governo Federal, o Butantan
firmou acordo para fornecer 2,5 milhões de doses da Coronavac a cinco estados: CE, PI, PA, ES e MT. O Butantan não para. E a Coronavac continuará salvando vidas pelo Brasil. #Podeconfiar pic.twitter.com/4EIAJQqhFn–
Siga o Canaltech no Twitter e seja o primeiro a saber tudo o que acontece no mundo da tecnologia.
–— Instituto Butantan (@butantanoficial) September 22, 2021
Mais especificamente, o Pará receberá a maior parte dessas doses, com 1 milhão. Já Espírito Santo e Mato Grosso contrataram 500 mil. O Ceará, por sua vez, receberá 300 mil, e o Piauí, 200 mil.
Sem o acordo com o governo federal, o Butantan fica livre para começar a firmar mais acordos de distribuição. Além de acordos diretos com os estados, o instituto já declarou que pode fornecer a CoronaVac para os demais países da América Latina.
Doses confiscadas
O Butantan ainda lida com uma questão com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) relacionada a lotes da CoronaVac que vieram importadas da China. A agência determinou a apreensão das vacinas, que foram processadas em uma fábrica que não havia sido previamente inspecionada.
Quando questionado sobre o tema em coletiva, Dimas Covas, presidente do Butantan, disse que se não houver liberação das doses, elas podem ser doadas a outros países que estejam precisando.
“Nós vamos aguardar para dar o destino adequado a essas vacinas. Não estando descartada a possibilidade de doação dessas vacinas para países aqui da América Latina. É uma vacina que não tem problema de qualidade, isso já está mais do que atestado”, afirmou ele.
Trending no Canaltech:
- Asteroide perigoso se aproxima da Terra nesta quarta (22). Há risco de colisão?
- Jogos clássicos de PS2 para celular
- Os 5 carros mais caros do mundo
- O que acontecerá com o Sistema Solar após a morte do Sol?
- Levaremos 200 milhões de anos para encontrarmos alienígenas, diz estudo
Fonte: Canaltech