Na última quarta-feira (10), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico sobre a situação da varíola dos macacos. A ideia é reforçar a comunicação imediata dos casos suspeitos por parte dos profissionais de saúde às respectivas secretarias municipais de Saúde e à Secretaria Estadual da Saúde (SES).
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O alerta epidemiológico do Rio Grande do Sul também incentiva a coleta de amostras para confirmação diagnóstica em laboratório, além do rastreamento e monitoramento dos contatos do caso suspeito. A orientação também envolve isolar o paciente.
Para acompanhar a situação da doença, a SES instituiu, também na quarta-feira (10), o Centro de Operações de Emergências (COE). Por enquanto, foram confirmados 29 casos de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul, distribuídos em 14 municípios. No entanto, ainda há 64 em investigação.
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“A Vigilância Epidemiológica da SMS deve iniciar prontamente o rastreamento e monitoramento dos contatos. Devem ser rastreadas e monitoradas as pessoas que tiveram exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória ou com contato físico direto, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas do caso suspeito”, aponta o documento publicado pelo Estado.
“Parcerias sexuais, contatos intradomiciliares e profissionais de saúde que atenderam esses pacientes geralmente encontram-se sob maior exposição. O rastreamento e monitoramento dos contatos podem ser realizados através de visitas domiciliares, ligações telefônicas, teleconsultas ou outras formas possíveis identificadas em nível local”, completa o alerta.
Segundo o Cevs, é importante orientar sobre os sinais e sintomas relacionados à doença, e indicar um
serviço de saúde a ser comunicado ou procurado em caso de surgimento desses sinais ou sintomas. “O período de isolamento deve seguir até a cicatrização completa de todas as lesões. Em casos onde as lesões de pele não estiverem presentes, considerar um período mínimo de 21 dias e a remissão completa dos sintomas. Em ambas as situações, os pacientes devem ser reavaliados pelos serviços de saúde”, diz o documento.
Atualmente, o mundo registra 30.800 casos distribuídos em 89 países, sendo que, destes, 82 países nunca haviam notificado casos.
No Brasil, até o momento, são 2.415 casos confirmados de varíola dos macacos, e foi declarada transmissão comunitária da doença (quando não há como definir uma cadeia de transmissão do vírus). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 23 de julho em relação à doença em questão.
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Fonte: Canaltech