Golpistas estão se aproveitando de pessoas com pendências na justiça para aplicação de golpes. Passando-se por advogados, os criminosos enviam cartas registradas ou mensagens personalizadas via WhatsApp. Para atrair as vítimas, os fraudadores alegam que podem acelerar o andamento das ações mediante o pagamento de um valor em dinheiro.
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Para realizar a fraude, os golpistas usam de técnicas de engenharia social para obter informações dos titulares dos processos e de seus advogados. Em seguida, uma conta do WhatsApp é falsificada com o nome e a foto do profissional responsável pela ação, depois disso, entram em contato com a vítima e fazem a falsa proposta.
Como os golpistas agem
Para levantar os dados, os criminosos levantam quais escritórios cuidam de causas contra a administração pública, que possuem muitos clientes com pagamentos pendentes na justiça. Os fraudadores também podem pesquisar a fila de pagamento de precatórios nos sites dos Tribunais de Justiça.
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Nestes sites, é possível acessar os números dos processos e, dentro do sistema do tribunal, conseguem consultar e obter dados de contato das pessoas. Essas informações podem ser acessadas mediante a entrada nas plataformas da justiça com o uso de credenciais de advogados e promotores, que, em geral, são laranjas.
A abordagem dos criminosos envolve o oferecimento do pagamento da indenização em um período menor do que o esperado. Eles ponderam que, para isso, seria necessário o pagamento de um valor para custear documentos que estariam em falta, e passam uma chave Pix para que a vítima faça uma transferência, quando o valor é transferido, a pessoa é bloqueada.
Uma outra estratégia envolve o contato com a vítima por meio de uma carta registrada, com identidade visual idêntica à de uma comunicação judicial. A carta também inclui dados do advogado responsável pela ação e uma descrição da situação. A correspondência também tem um QR Code para pagamento via Pix.
Como se proteger do golpe
Para evitar cair neste tipo de golpe, é necessário ter bastante atenção e sempre entrar em contato com o escritório de advocacia ou com o profissional responsável pela ação por meios oficiais de comunicação, como telefone, e-mail ou até presencialmente, caso receba uma carta. Também desconfie se o advogado quiser fazer contato alegando ter trocado de número.
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Fonte: Canaltech