Finalmente começou a corrida pelo 5G no Brasil. Apesar de o leilão ainda não ter uma data definida, e ter previsão para 2021, apenas, a chegada dos primeiros celulares compatíveis com a tecnologia fizeram as operadoras começarem a se mexer. A Vivo anunciou que pretende levar a conexão mais rápida a até oito capitais ainda em julho e, agora, a Claro, que já entrega algo próximo da quinta geração de redes móveis em São Paulo e Rio de Janeiro, anunciou planos de expandir a oferta.
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A Claro não citou quais cidades pretende agraciar com o 5G, mas a ideia é, basicamente, fazer o mesmo sistema já utilizado nas maiores capitais do país, com um compartilhamento dinâmico de espectro em uma frequência mais baixa que a ideal, entregando alta velocidade, mas sem a latência esperada.
“Estamos trabalhando com os parceiros para escolher mais opções de DSS. Por exemplo, em 2,1 GHz. Porque pode ser que, no futuro, tenha mais terminais compatíveis com outras frequências. Então, estamos tomando o cuidado para usar outras frequências também”, explicou o diretor de redes de acessos móveis da operadora, Celso Birraque, ao site Tele Síntese. O executivo, no entanto, não falou em previsão para expandir a rede.
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A banda de 2,1 Ghz é utilizada para o 4G e até para o 3G em diversas cidades do país. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, a Claro aproveitou o espectro 2,6 Ghz para oferecer conectividade mais veloz a clientes que tiverem um Motorola Edge, que por enquanto é o único modelo compatível com a rede o país.
Para alcançar velocidade superior aos 400 Mbps, a Claro criou um sistema em que o dispositivo se conecta ao 5G DDS ao mesmo tempo em que acessa a rede 4,5G nas frequências 700 MHz e 1,8 Ghz. Esse acesso acontece simultaneamente em ambas as frequências e é feito com uma tecnologia chamada dual connectivity (dupla conectividade).
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Fonte: Canaltech