Na semana passada, os Estados Unidos autorizaram o uso da terceira dose de vacinas de mRNA (RNA mensageiro), como as vacinas da Pfizer e da Moderna, em pacientes imunossuprimidos. Agora, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) deve anunciar, em breve, a extensão desse uso para todos os norte-americanos.
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Segundo fontes próximas da agência, a expectativa é que a terceira dose da vacina contra a COVID-19 seja autorizada para todos. O prazo mínimo da aplicação do reforço seria oito meses após a segunda dose. Inclusive, a farmacêutica Pfizer já enviou um pedido para as reguladoras de saúde do país para autorizassem a dose extra, a partir de estudos de eficácia que foram realizados.
No domingo (15), o diretor do National Institutes of Health (NIH), Francis Collins, afirmou que o país deve definir nas próximas semanas se as doses extras serão indicadas para todos. Caso positivo, os primeiros a recebê-las seriam os profissionais da saúde, residentes de asilos e os mais velhos, que estavam entre os primeiros a serem vacinados contra a COVID-19 em dezembro passado.
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Variante Delta e a terceira dose
No momento, as autoridades de saúde federais observam o aumento crescente de novas infecções causadas pela variante Delta (B.1.671.2) do coronavírus, descoberta pela primeira vez na Índia. Inclusive, esta é uma das possíveis justificativas para o uso da terceira dose das vacinas de mRNA no país. Isso porque os EUA enfrentam uma nova onda da doença, principalmente entre os não vacinados.
A variante Delta também foi responsável por uma proporção pequena de casos da COVID-19 em indivíduos vacinados, embora a hospitalização e a morte sejam mais raras neste grupo. Atualmente, mais de 99% das mortes de pessoas com COVID-19 ocorreram entre os não vacinados.
No mundo, Israel tem oferecido dose de reforço para pessoas com mais de 60 anos que foram vacinadas há mais de cinco meses. Na América do Sul, tanto o Chile quanto o Uruguai já autorizaram doses extras contra a COVID-19 para os mais velhos também.
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Fonte: Canaltech