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Shows ou bola rolando? Futebol precisa ser prioridade mesmo que arenas tenham prejuízo

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Shows ou bola rolando? Futebol precisa ser prioridade mesmo que arenas tenham prejuízo - 1

​Desde que a tabela da Libertadores da América foi divulgada se criou um imbróglio sobre o local do jogo entre Grêmio e Universidad Católica-CHI, pela quinta rodada do Grupo E. Isso pelo fato de que, no mesmo dia da partida na Arena (21/04), já estava agendado para o estádio tricolor um show da banda Metallica.

 

 

O clube, óbvio, bateu o pé, disse que não abria mão de atuar em sua casa e colocou a responsabilidade por uma solução no coloco da administração da Arena e, também, da produtora do espetáculo. Agora, tudo se encaminha para que o Metallica se apresente da Fiergs, um local sem tanta estrutura, e o duelo gremista ocorra naturalmente.

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Muito embora estas grandes arenas sobrevivam também de shows, o futebol precisa estar em primeiríssimo plano. Ok, se pode dizer que o caso do ​Palmeiras e o Allianz Parque é diferente, mas também o clube não teve nenhum ônus com a construção do empreendimento. Na maioria das situações (jogos importantes e decisivos, de grande demanda), em não havendo possibilidade da mudança de data da partida, não se pode discutir o que é prioridade. É assim no mundo inteiro e precisa ser assim no Brasil, que tanto tenta se espelhar no que vem de fora.

 

 

Se a Arena Porto-Alegrense tem a liberdade de ceder sua estrutura, precisa atuar de acordo com o que prevê o calendário. Existindo a mínima possibilidade de um conflito de datas, o bom senso se faz necessário. E, para evitar desavenças, este bom senso aponta para não se marcar shows ou qualquer outra atividade, com os interesses financeiros ficando em segundo plano em troca da manutenção de uma boa relação entre as partes.

Fonte: 90min