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A 11 de novembro se inicia a jornada 13 da qualificação para a Copa do Mundo de Futebol do Catar. As equipes do Equador e da Venezuela vão se reunir para um jogo onde o time da casa é o claro favorito. O Equador se encontra numa boa posição para a classificação, depois de um empate a zero com a talentosa Colômbia. Em sentido contrário, a Venezuela se situa no último lugar da fase de qualificação da CONMEBOL, com apenas duas vitórias em 12 jogos.
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Equador: um time sem craque, mas com faro de gol
Com 20 gols marcados na fase de qualificação, o Equador surge como o segundo melhor ataque da prova. Os gols ficaram a cargo de atacantes equatorianos como Michael Estrada, Miguel Borja, ou Luís Muriel. Também no ataque, o veterano Enner Valencia e o jovem Gonzalo Plata (habitualmente suplente) foram importantes para o sucesso do Equador.
Sem um grande craque do futebol mundial no time, o Equador conta com uma equipe sólida liderada pelo experiente argentino Gustavo Alfaro. Como é habitual, o time equatoriano se apoia numa linha defensiva sólida onde o lateral-esquerdo Pervis Estupiñán é o maior destaque. O meio-campo também é eficiente e muito interessante: com apenas 20 anos, o volante Moisés Caicedo é uma das grandes revelações da fase de qualificação para a Copa do Mundo de Futebol do Catar.
O Equador não participa numa Copa do Mundo desde 2014, altura em que foi eliminado na fase de grupos.
Venezuela: saldo de 14 gols negativos em apenas 12 jogos
A última classificada do grupo de qualificação da CONMEBOL, a Venezuela regista um saldo negativo de 14 gols em apenas 12 jogos. No total, foram 22 gols sofridos para apenas 8 marcados—uma estatística reveladora das fragilidades do time liderado por Leonardo González. Vítima de uma troca controversa de treinador após a saída do português José Peseiro, a Venezuela tem como principais destaques o atacante Yeferson Toledo (3 assistências) e o zagueiro Jhon Chancellor, o melhor marcador do time com apenas 2 gols.
Em seu último jogo, a Venezuela foi derrotada de forma clara pelo Chile, que se encontra abaixo do Equador na qualificação. Marcado pela instabilidade, o time acusa alguma ineficácia defensiva e um ataque muito desinspirado. Continuam a faltar gols a jogadores como Darwin Machís e Fernando Aristeguieta, habitualmente eficazes na face do goleiro adversário. Aos 33 anos, o volante Tomás Rincón (ex-Juventus) é o jogador mais prestigiado do time de Leonardo González e se prepara para celebrar sua 113.ª internacionalização.
A Venezuela é uma das únicas equipes da CONMEBOL que nunca jogou uma Copa do Mundo. No entanto, os venezuelanos já surpreenderam em várias edições da Copa América e também já conseguiram participar nos Jogos Olímpicos. Será uma grande novidade se a Venezuela vencer o Equador a 11 de novembro, mas tudo é possível no futebol.
