Quando o calendário do futebol brasileiro será retomado? Ninguém sabe. A pandemia de coronavírus enche de dúvidas a cabeça dos dirigentes e, neste momento, é preciso se virar “com o que tem” na tentativa de manter os pagamentos em dia mesmo que boa parte das receitas já não seja mais uma garantia. O Santos, por exemplo, ainda não cogitou uma redução salarial, mesmo que trabalhe com números importantes.
No ano passado, como destaca matéria do Lance!, o Peixe gastou R$ 137,2 milhões em sua folha do futebol, o que corresponde a RS 11,4 milhões por mês, já incluindo tributos e impostos. Mesmo que esta quantia não corresponda à realidade atual, precisa ser tomada como parâmetro para que, no mínimo, se possa ter uma ideia do que vem pela frente. Agora, os jogadores estão de férias até o dia 20, com a possibilidade de aumentar este período até o final de abril. Existe a promessa que o valor correspondente será quitado na primeira semana de maio. Mas, depois, tudo depende do avanço ou não da doença.
Até agora, não se tem nenhuma posição oficial da CBF com algum tipo de perspectiva. Mas o Campeonato Paulista, por exemplo, pode ser cancelado, sem nenhum clube sendo declarado campeão. Como a TV Globo, emissora que detém os direitos de transmissão, já suspendeu o repasse de valores, existe a chance de que as cotas restantes sequer sejam pagas caso realmente não ocorra a sequência da disputa. A partir disso, não é possível garantir que exista dinheiro suficiente para se quitar os compromissos logo ali adiante.
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Fonte: 90min