Em entrevista concedida ao jornal paraguaio ‘ABC Color’, publicada nesta segunda-feira (27), Ronaldinho Gaúcho fala sobre a vida na prisão no Paraguai, surpresa com a situação e do que espera para o seu futuro. A conversa foi a primeira desde a sua detenção.
Conforme informações do GloboEsporte.com, o ex-jogador se mostrou otimista quanto ao futuro. “Tenho fé. Esperamos que possam utilizar e confirmar tudo o que declaramos sobre nossa posição no caso e que possamos sair dessa situação o mais breve possível”, declarou.
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A primeira coisa que farei é dar um beijo na minha mãe. Ela vive dias difíceis desde o início da pandemia de Covid-19 na sua casa. Depois será absorver o impacto que essa situação gerou e seguir adiante com fé e força.
desabafou R10.
Em seguida, o astro falou que viajou para Assunção, no Paraguai, para participar de dois eventos em que teria sido contratado: o lançamento de um cassino online do livro ‘Craque da Vida’. “Tudo que fazemos é em virtude de contratos geridos pelo meu irmão, que é meu representante”, destacou.
#Ronaldinho rompió el silencio.
⚽El astro del fútbol conversó con #ABCTVPy en una entrevista exclusiva en la que habló del fútbol y el controversial caso.
La entrevista completa, mañana en la edición impresa de ABC Color y en el programa #CrimenYCastigo a las 18:00. pic.twitter.com/P3l85ZdRpV
— ABC TV Paraguay (@ABCTVpy) April 27, 2020
R10 disse ainda que foi pego de surpresa pelo problema em seus documentos e que tem feito o possível para colaborar com a Justiça. “Ficamos totalmente surpreendidos (ele e o irmão) ao saber que os documentos não eram legais. Desde que isso aconteceu, nossa intenção foi colaborar com a Justiça para esclarecer isso”.
“Foi duro, nunca imaginei que fosse passar por uma situação assim. Toda a vida, busquei chegar ao mais alto nível profissional e levar alegria para as pessoas com o meu futebol”. Completou Ronaldinho.
Ronaldinho Gaúcho
CASO
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Ronaldinho e seu irmão Roberto Assis foram presos no Paraguai no dia 6 de março por acusação de estarem utilizando passaportes falsos. Ambos ficaram mais de 32 dias detidos na ‘Agrupación Especializada’ até serem liberados para ficarem em regime domiciliar no Hotel Palmaroga. Agora a defesa da dupla trabalha para anular a prisão e trazê-los ao Brasil.
Fonte: 90min