O atual contrato de Abel Ferreira com o Palmeiras termina em dezembro de 2024. O desejo de Leila Pereira, presidente do clube e que irá buscar a reeleição ano que vem para um mandato que vai até 2027, é renovar o vínculo do português pelo mesmo período. Muito embora o comandante se sinta em casa dentro da Academia de Futebol, ele ainda avalia aceitar, ou não, essa ideia.
Segundo o GE, alguns fatores podem pesar para um lado e para o outro. Uma permanência teria relação direta com a estrutura de trabalho do Verdão, o projeto ambicioso da instituição, a relação de confiança que criou com o atual grupo de atletas, o carinho da torcida, a trajetória vitoriosa à frente da equipe e, também, o fato de sua família estar muito bem adaptada ao Brasil. Ou seja, seria um ‘conjunto perfeito’ para que o profissional não tivesse dúvidas sobre a decisão a tomar.
Mas, claro, há os ‘contras’. Fatores externos abrem a brecha para Abel, sim, pensar sobre o futuro. Recente nota da CBF endereçada ao seu auxiliar, João Martins, o faz acreditar em uma espécie de perseguição. A própria Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol se posicionou destacando que houve, por parte dos portugueses, um desrespeito ao futebol nacional. Além disso, desde que chegou ao Palmeiras, o técnico é o mais advertido do país, tendo recebido 44 cartões amarelos e oito vermelhos. Na sua visão, mesmo sabedor de que o comportamento não é o ideal, existe uma tolerância menor com suas atitudes. O desgastante calendário do futebol brasileiro também o deixa descontente.
Enfim, esta é uma definição para mais adiante.
Fonte: 90min