Quem se deu bem e se deu mal no sorteio das oitavas de final da Libertadores 2024

Faltam dois jogos para terminar a fase de grupos da Libertadores. O mata-mata começa apenas em agosto, mas os confrontos das oitavas de final foram definidos nesta segunda-feira (3), após sorteio realizado em Luque (Paraguai).

Por enquanto há apenas um duelo brasileiro: Botafogo x Palmeiras, sendo que o Verdão decide em casa porque teve melhor campanha do que o Alvinegro de General Severiano. O atual campeão Fluminense ainda não conhece seu adversário e uma das possibilidades é o Grêmio, que nos próximos dias vai saber se continua na luta pelo título ou se será eliminado e deve ser o “fiel da balança” neste caso. Outro desafio é que não há previsão de voltar a atuar em Porto Alegre (RS) devido às condições do gramado da Arena, portanto o time jogaria longe de sua torcida mesmo “em casa” e ainda terá o desgaste por ser “itinerante”.

Se o Tricolor Gaúcho ficar em 2º na sua chave ele pega o rival carioca. Caso o Huachipato (Chile) avance um problema para o Flu seria a logística em termos da viagem e o estádio que deve ser um caldeirão. Outro cenário ainda mais desfavorável seria encarar o The Strongest (Bolívia), que além da qualidade técnica é mandante na altitude de La Paz, onde teve 100% de aproveitamento – e não sofreu gols – até agora.

Independente de quem avançar no grupo C o caminho do time de Fernando Diniz pode ser ainda mais complicado, afinal o chaveamento coloca rivais como Atlético-MG, Colo-Colo e River Plate, que já foram campeões do torneio. Aliás, os Millonarios podem inclusive jogar em casa até mesmo na final, que será em Buenos Aires e esse fator pode ser um diferencial neste tipo de competição com jogos eliminatórios de ida e volta.

A equipe de Renato Portaluppi depende apenas de si para terminar no topo da chave. Caso isso se confirme ela vai para o lado onde estão Botafogo, Flamengo, Palmeiras e São Paulo, o que poderia fazer com que enfrentasse apenas rivais de seu país até a grande decisão. Viagens mais curtas, porém a rivalidade pode ser uma “pedra no sapato”.

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