A terça-feira (18) foi de emoções contrastantes para o torcedor tricolor: logo pela manhã, a euforia pela notícia de que o ídolo Fred havia conseguido, através de liminar, sua rescisão junto ao Cruzeiro; de noite, a tristeza e frustração pela vexaminosa eliminação ainda na primeira fase da Copa Sul-Americana. Qual é o tamanho do prejuízo para o Fluminense? O que resta ao clube para a sequência da temporada? Os prognósticos não são nada positivos.
Em primeiro lugar, a eliminação no torneio continental é um ‘punhal’ no coração do torcedor que se permitia sonhar com uma taça em 2020. Pelos reforços contratados pelo clube carioca e nível técnico parelho dos demais participantes da competição, pensar na conquista da Sul-Americana não parecia irreal antes da bola rolar. Cair na primeira fase machuca moralmente e afasta um torcedor que, desde 2012, não vê seu clube ser protagonista.
É difícil vislumbrar o Fluminense conquistando a Copa do Brasil ou fechando o Brasileirão entre os primeiros colocados, portanto, a queda precoce na Copa Sul-Americana também traz um prejuízo esportivo gigantesco. Além de perder sua única chance de título viável, a montanha a ser escalada pela equipe para flertar com Libertadores 2021 será ainda mais íngreme. Hoje, o Tricolor não tem corpo/conjunto para pensar em parte de cima da tabela de classificação.
Por fim, mas certamente não menos importante/problemático, está o imensurável prejuízo nas finanças: ser eliminado na primeira fase simboliza uma perda milionária no orçamento do clube para a temporada. Para um clube de cofres já combalidos, este era o pior dos mundos possíveis e pode acabar ‘obrigando’ a despedida prematura de uma das joias que o clube não gostaria de vender em 2020: Marcos Paulo.
Prejuízo moral, esportivo e financeiro, tudo patrocinado por um futebol desorganizado, nada agressivo e nada eficiente. O ano do Fluminense praticamente acabou em fevereiro, e a ‘luz no fim do túnel’, por ora, parece não existir. Nem mesmo a volta do ídolo da camisa 9.
Fonte: 90min