O Palmeiras, não é de hoje, deseja a contratação do lateral-direito Daniel Muñoz. Sua performance com o Atlético Nacional durante a Florida Cup, no início da temporada, agradou, e a direção ganhou o aval do técnico Vanderlei Luxemburgo para ir atrás deste nome. No entanto, a questão Miguel Borja pode dificultar no avanço das tratativas.
Espero q en @nacionaloficial y los q tienen porcentajes en Muñoz le hagan ver q hay q tener paciencia para irse al exterior por q Palmeiras no es la mejor opción por q ahora ya hay que pelear con ellos para q respondan..
— Walter Ramirez (@walo1989_1) April 23, 2020
Ainda no mês de fevereiro, como relembra o Uol Esporte, o Verdão enviou o diretor de futebol Anderson Barros e o advogado Leonardo Holanda para a Colômbia no intuito de fechar o negócio. Foi feita uma proposta de US$ 2 milhões, além de uma oferta para colocar um ponto final no imbróglio envolvendo o centroavante, trazido de Medellín em 2017. A resposta foi negativa, e agora tudo tende a piorar ainda mais.
O clube de Medellín acionou a Fifa e teve ganho de causa para tentar receber US$ 3 milhões que, segundo contrato, deveriam ser pagos pelo Palmeiras referente a 30% dos direitos econômicos de Borja se este não fosse vendido até agosto do ano passado, o que realmente não aconteceu. Os paulistas divergem desta posição, dizendo que não há prazo definido para o repasse e que pretende fazê-lo tão logo negocie em definitivo o atacante, que no momento se encontra emprestado ao Junior Barranquilla. Diante disso, o Verdão prepara até mesmo um recurso à Corte Arbitral do Esporte, mesmo que as partes continuem conversando na tentativa de um desfecho amigável da situação.
Daniel Munoz é muito pior do que os nossos laterais, espero que o Palmeiras realmente encontrei um bom jogador para posição
— Junior Rissardi (@JuniorRissardi) April 19, 2020
Portanto, no momento, o foco das conversas entre as instituições deixa de ser Muñoz, que só será liberado caso a outra situação também seja resolvido. E aí entra outro fator: o financeiro. A pandemia de coronavírus, mesmo que o time brasileiro seja apoiado por fortes patrocinadores, como a Crefisa e a Faculdade das Américas, gerou um arrefecimento de receitas que impede altos investimentos. Ou seja, pagar por Borja e ainda contratar um lateral pensando no segundo semestre de 2020 fica praticamente impossível.
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Fonte: 90min