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Chegou a hora de contar como foi o 2024 do Cruzeiro. Podemos adiantar que a melhor fase aconteceu entre abril e maio, quando engatou sete jogos de invencibilidade somando Brasileirão e Copa Sul-Americana, e a sequência de seis vitórias consecutivas terminou com derrota para o São Paulo por 2 a 0 no Morumbis.
O artilheiro cruzeirense foi o meio-campista Matheus Pereira, autor de 11 gols, um dos fatos que motivou Pedrinho a citar publicamente que o time precisava de um “goleador nato” para 2025.
Após uma boa sequência de quatro vitórias em seis jogos no início da temporada, a equipe celeste foi até o sertão paraibano e sofreu com o temporal que atingiu o Estádio Marizão. Um dia de herói para Danillo Bala, atacante de 31 anos que saiu do banco e marcou os dois gols da vitória do Sousa que eliminou o Cruzeiro logo na estreia da Copa do Brasil.
A equipe cruzeirense enfrentou o Galo três vezes no estadual, sendo que venceu o confronto da primeira fase. Eles se reencontraram na final e o gol de Dinenno nos acréscimos garantiu o empate em 2 a 2. No jogo de volta Mateus Vital abriu o placar, mas o rival virou para 3 a 1 e levantou a taça. Xingado de “burro” pela torcida no clássico, o técnico argentino Nicolás Larcamón foi demitido dias depois.
A diretoria resolveu promover Fernando Seabra, então técnico do sub-20. Ele comandou o time na maior parte do Brasileirão, mas durou menos que o campeonato – 35 jogos, sendo 17 vitórias, oito empates e 10 derrotas, o equivalente a 56,2% de aproveitamento. Começou bem, mas os quatro jogos sem vitória em agosto e pontos deixados pelo caminho em casa provocaram a troca de treinador entre o jogo de ida e volta das quartas de final da Copa Sul-Americana, contra o Libertad (Paraguai). Nem mesmo o fato de eliminar o multicampeão Boca Juniors na fase anterior foi suficiente para minimizar o descontentamento dos torcedores e mantê-lo no cargo.
Como passou por altos e baixos e se distanciou da briga pelo título brasileiro muito cedo, a Raposa apostou as fichas na Sul-Americana com a chance de vaga direta na fase de grupos da Libertadores 2025, o que não aconteceu. O representante mineiro chegou à decisão pela primeira vez na história, assim como o Racing (Argentina), que levou a melhor ao vencer com gols de Gastón Martirena, Adrián Martínez e Roger Martínez, enquanto Kaio Jorge descontou.
A Nação Azul comemorou apenas cinco vitórias em quatro meses entre setembro a dezembro. Este foi um dos motivos pelos quais o time não conseguiu se classificar para a Libertadores de 2025 mesmo com oito vagas. O elenco nitidamente sentiu a derrota para o Racing, tanto que foram três jogos sem vencer até terminar a temporada com 1 a 0 sobre o Juventude fora de casa, resultado insuficiente para se classificar porque seu principais rival na disputa, o Bahia, também venceu e assim fechou o G8.
Campeonato |
Jogos |
Vitórias |
Empates |
Derrotas |
Gols |
---|---|---|---|---|---|
Mineiro |
12 |
7 |
3 |
2 |
21GP, 11GC |
Copa do Brasil |
1 |
0 |
0 |
1 |
0GP, 2GC |
Sul-Americana |
13 |
6 |
5 |
2 |
16GP, 10GC |
Brasileirão |
38 |
14 |
10 |
14 |
43GP, 41GC |
Total |
62 |
27 |
18 |
19 |
80GP, 64GC |
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Bia Palumbo , 90min pt-BR.
Fonte: 90 minutos..
Tue, 31 Dec 2024 20:00:00 +0000