Falar de Vasco é falar de futebol brasileiro, e vice-versa. Clube de muita tradição e de enormes contribuições para a construção desse esporte em terras tupiniquins, o Cruzmaltino teve, ao longo dos anos, grandes nomes sob suas traves. A seguir, sem ranking/ordem de preferência, listamos os cinco melhores goleiros da história do Gigante da Colina:
Andrada
Contratado pelo Cruzmaltino em 1969 junto ao Rosário Central, o arqueiro argentino dedicou seis anos de sua carreira ao clube carioca, conquistando o Carioca de 1970 e o Brasileirão de 1974. Foi protagonista na campanha da conquista nacional – o primeiro deste nível na história do Vasco da Gama -, com defesas espetaculares de puro reflexo. Anteriormente, em 1971, já havia sido premiado com a Bola de Prata da Placar como o melhor de sua posição.
Carlos Germano
Segundo jogador com mais partidas disputadas com a camisa cruzmaltina – 632 no total, atrás somente das 1110 atuações de Dinamite -, Carlos Germano se destacava pela regularidade e segurança sob as traves. Longevo, passou nove temporadas em São Januário, sendo o goleiro titular da última ‘era de ouro’ do Vasco: os anos 90. Conquistou quatro Estaduais (92/93/94/98), o Brasileiro de 1997, a Libertadores de 1998 e o Rio-São Paulo de 1999.
Barbosa
Reduzir Barbosa ao erro na decisão do Mundial de 1950 é, sem dúvida, a maior injustiça já cometida na história do nosso futebol. Foi um dos grandes de sua geração e um dos maiores do Vasco da Gama, integrando aquela equipe que ficou conhecida como o ‘Expresso da Vitória’. Fundamental na conquista do Sul-Americano de 1948 contra o River Plate, venceu seis edições do Carioca e o Rio-São Paulo de 1958. Ultrapassou os 400 jogos pelo Gigante da Colina.
Mazzaropi
Formado nas categorias de base do Vasco, foi promovido ao elenco principal em 1973, sendo o terceiro goleiro do elenco campeão brasileiro em 1974. Ascendeu ao posto de titular com a saída de Andrada e permaneceu no Vasco até 1984, se aproximando dos 500 jogos totais pelo clube. Entrou para a história do futebol ao permanecer 1816 minutos sem sofrer gols entre 1977 e 1978, recorde absoluto no esporte. Campeão Estadual em 1977 e 1982.
Helton
Mais um exemplo de goleiraço criado nas categorias de base cruzmaltinas, Helton subiu para o elenco principal às pressas no ano 2000, ainda muito jovem, para preencher a lacuna deixada pela saída de Carlos Germano no ano anterior. Fez um grande Mundial de Clubes e foi o titular na campanha do título brasileiro daquela temporada, a Copa João Havelange.
Menções honrosas: Fernando Prass
O torcedor cruzmaltino mais jovem talvez estranhe a ausência de representantes da chamada ‘nova geração’, já que a predestinação para bons goleiros se manteve em São Januário. Apesar de sua saída turbulenta, Fernando Prass não poderia ficar sem ser lembrado aqui, afinal, foram 248 partidas disputadas e um título de Copa do Brasil (2011) como protagonista.
Fonte: 90min