Como seriam as grandes seleções do mundo se pudéssemos reunir, nelas, seus grandes craques de diferentes gerações? Para nós que amamos futebol, projetar equipes que rasgam as fronteiras do tempo, com jogadores de épocas distintas, é um exercício maravilhoso de ‘faz de conta’. E o futebol nos permite isso, pois também é sonho e imaginação! Pensando nisso, demos início a mais uma série especial de artigos: o time ideal de cada seleção neste século XXI.
Responsável por criar e lançar craques históricos que marcaram época nesse esporte, a Holanda nunca conquistou uma Copa do Mundo, mas isso é um ‘mero detalhe’ diante de suas contribuições ao futebol, tanto na formação de talentos, quanto na revolução do jogo. Então, como seria o XI ideal da Laranja com seus grandes craques deste século? Confira:
Edwin van der Sar
Formado nas categorias de base do Ajax, o lendário goleiro foi um dos maiores de sua geração, marcando época com as camisas do próprio Ajax e também do Manchester United, clube pelo qual conquistou tudo e foi eleito diversas vezes como melhor de sua posição na Premier League. Disputou a Copa do Mundo de 2006 e está entre os atletas com mais partidas pela Seleção.
Michael Reiziger
Mais um exemplo de cria do Ajax, o veloz e talentoso lateral-direito viveu seu auge vestindo a camisa do Barcelona, na virada dos anos 90 para os anos 2000. Representou sua seleção nacional ao longo de uma década, disputando 72 partidas totais com a Laranja Mecânica.
Virgil van Dijk
Melhor jogador do futebol europeu em 2018/19, melhor do mundo em sua posição atualmente. O zagueiro holandês é o pilar do sistema defensivo do envolvente Liverpool de Klopp e é, também, a grande liderança da seleção holandesa de Koeman, não à toa porta a braçadeira de capitão.
Jaap Stam
Força, intensidade, qualidade no combate corpo a corpo e excelente no quesito posicionamento. Viveu seu auge com a camisa do Manchester United, sendo eleito o melhor zagueiro do ano pela UEFA em duas temporadas consecutivas. Disputou a Copa de 1998 e somou 67 jogos pela seleção.
Gio van Bronckhorst
Revelado pelo Feyenoord, marcou época vestindo a camisa do Barcelona, clube pelo qual conquistou a Champions League 2005/06. Era o capitão da Holanda no vice-campeonato mundial de 2010. Técnico e vigoroso ao mesmo tempo, foi um excelente lateral-esquerdo no auge.
Edgar Davids
Sem dúvida, um dos maiores volantes do futebol moderno. Aliava força, técnica, passe, qualidade no desarme e na antecipação de jogadas, além de uma finalização poderosa com sua canhota. Ídolo atemporal da Juventus, representou a Holanda por nove anos, com 74 aparições.
Clarence Seedorf
Vencedor por onde passou, se despediu dos gramados com nada menos que quatro títulos de Champions em seu currículo. Marcou época com a camisa do Milan, que pôde desfrutar do holandês em sua melhor forma. Visão apurada, classe, finalização. Mágico. Dedicou 13 anos de sua carreira à Seleção da Holanda, com 87 partidas disputadas.
Wesley Sneijder
Armador clássico, extremamente técnico e habilidoso, Sneijder foi o ‘cérebro’ da Inter de Milão que conquistou a Tríplice Coroa em 2009/10. Jogou muito, também, na Copa do Mundo de 2010. Uma temporada espetacular que, para muitos, deveria ter lhe rendido a Bola de Ouro.
Arjen Robben
Robben não ganhou o apelido de ‘Holandês Voador’ à toa. No auge de sua forma física, era praticamente impossível pará-lo na corrida ou impedir sua clássica jogada do corte pra dentro e batida de canhota. Apesar do gol perdido na final da Copa de 2010 ainda persegui-lo, conquistou tudo por clubes, especialmente pelo Bayern de Munique, sempre sendo protagonista.
Dennis Bergkamp
Fruto do excelente trabalho de base do Ajax, o centroavante é ídolo do clube holandês e ‘semideus’ para a torcida do Arsenal, clube ao qual dedicou onze anos de sua carreira. Figurou diversas vezes entre os melhores do mundo ao longo dos anos 90. Esbanjava recurso técnico, frieza e tranquilidade na hora de finalizar.
Robin van Persie
Fechamos essa seleção com um camisa 9 clássico, que raramente desperdiçava uma oportunidade cara a cara com o goleiro. Exímio finalizador, se aposentou em 2019 com quase 300 gols anotados na carreira e ultrapassou os cem jogos com a camisa da seleção holandesa.
Fonte: 90min