O que esperar do Bahia em 2025?

Com o Grupo City à frente, o Bahia inicia 2025, mais uma vez, sonhando alto. Além de representar o Nordeste brasileiro na primeira divisão do futebol nacional, desta vez também terá a missão de desbravar terras sul-americanas na disputa do principal torneio continental: a Libertadores. É hora, então, de entender o que o torcedor tricolor pode esperar de seu time nesta nova temporada.

O técnico Rogério Ceni segue no comando da equipe do Bahia para 2025. Mas a torcida, que esperava melhores resultados já em 2024, vai cobrar ainda mais. Vale lembrar, por exemplo, que o clube precisa retomar a hegemonia estadual, já que no ano passado acabou perdendo o título para o Vitória. Se isso não acontecer, a batata do treinador vai assar de vez.

O Bahia mantém, nomes importantes, como o astro Everton Ribeiro. Além disso, investe, por exemplo, em Rodrigo Nestor, Erick e Michel Araújo. Ao mesmo tempo, abre mão de nomes menos cotados como De Pena, Cuesta, Adriel e Cicinho. Sem contar que Thaciano tende a ser a principal das baixas, mas vendido por um bom dinheiro.

O goleiro Everson, do Atlético-MG, era uma das apostas de negócio para a virada do ano. No entanto, a transferência não se concretizou. O clube também foi atrás do centroavante Isidro Pitta, do Cuiabá, mas recuou diante da pedida de 6 milhões de euros. Outro nome tentado, sem sucesso, foi o do lateral Claudinho, ex-Criciúma, que parou no rival Vitória.

Ao longo de 2025, o Bahia terá pela frente a disputa de diversas competições: Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil (nesta última entra direto na terceira fase). Para chegar à fase de grupos da Libertadores, encara o The Strongest-BOL e, em passando, o classificado de Boston River-URU x Ñublense-CHI. O caminho é longo.

O Bahia é natural candidato aos títulos do Estadual e da Copa do Nordeste. Afinal, não se espera menos de um clube que tem o apoio do Grupo City. O caminho até a fase de grupos da Libertadores também é acessível, mas não se pode cobrar, por exemplo, uma classificação ao mata-mata continental. Nos torneios nacionais, não deve fazer feio, mas também não pode ser colocado entre as grandes potências.

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