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No dia 30 de novembro, a final da Libertadores (em jogo único) será disputada no estádio Monumental de Núñez. Lá, não estará o River Plate, mas sim o Atlético-MG. Nesta terça-feira (29), o Galo se tornou o primeiro time classificado à decisão de 2024 do principal torneio sul-americano.
Os comandados de Gabriel Milito suportaram a pressão millonaria no palco da partida que apontará o dono da taça, seguraram o 0 a 0 diante da equipe que tem Marcelo Gallardo como técnico e, agora, aguardam pelo adversário. Botafogo e Peñarol que tratem de brigar para ver quem estará diante do representante de Belo Horizonte, que busca o bicampeonato, no final do próximo mês. Abaixo, em cinco atos, resumimos como se deu a classificação de Hulk, Deyverson e companhia.
A torcida do River Plate prometia receber o time com uma festa poucas vezes vista. Isso se confirmou. Fogos de artifício, sinalizadores e muito grito deram o tom na hora da entrada das equipes em campo. Não houve quem pisasse no gramado do Monumental e não ficasse olhando embasbacado.
Era natural que o River, precisando de ao menos três gols para levar a definição da vaga para os pênaltis, tomasse a dianteira nas ações e pressionasse o Atlético-MG. Mas o Galo soube se portar muito bem. Foi soberanos pelo alto, viu o rival entrar trocando passes na área apenas uma vez e contou com a inspiração de seus volantes para preencher espaços. O resultado disso? Everson não precisou fazer uma defesa sequer durante todo o primeiro tempo.
Quem esteve frente a frente com o goleiro no primeiro tempo, por incrível que possa parecer, foi Deyverson. Claro, ele contou com uma barbeiragem do colega do River para partir em direção a Armani. Pena que, ao invés de tentar chutar, optou por driblar o arqueiro rival, que levou a melhor e evitou que a festa alvinegra começasse ainda antes do intervalo.
O segundo tempo começou com o Atlético-MG quase balançando a rede. Hulk fez grande jogada e encontrou Gustavo Scarpa, que chutou com perfeição. Na ponta dos dedos, Armani salvou, e a bola carimbou o travessão. No rebote, Deyverson arrematou para o goleiro evitar o gol mais uma vez. Já o River, em seu principal momento na partida, ameaçou com Echeverri, que recém havia entrado. De pé em pé, a bola chegou no atacante, que deixou Junior Alonso sentado, mas viu Everson crescer na sua frente e brilhar. Aliás, o arqueiro brasileiro apareceria logo em seguida para defender, com uma das mãos, uma cabeceada millonaria.
Dessa vez, Deyverson não fez gol. Mas, mesmo assim, não deixou de aparecer ao seu estilo. Teve novamente aquela ‘puxada de calcanhar’ que ganhou notoriedade no jogo de ida. E o complemento veio quando, já no segundo tempo, foi substituído. De dentro do calção, já próximo ao banco de reservas, tirou protetores auriculares e, sorrindo para quem estava nas arquibancadas, deu o recado: a pressão não iria fazer efeito. Como, realmente, não fez. O Galo está na final.
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Fabio Utz , 90min pt-BR.
Fonte: 90 minutos..
Wed, 30 Oct 2024 02:44:53 +0000