Na noite da última quarta-feira (5), o Corinthians abriu sua participação na Copa Libertadores de 2020. Pela segunda fase prévia do torneio, o clube paulista visitou o modesto Guaraní (PAR), mas saiu de Assunção com um resultado ruim e algumas preocupações na bagagem. A derrota por 1 a 0, com atuação muito abaixo da média, ligou o ‘sinal amarelo’ no Alvinegro.
Para evitar a repetição do trágico enredo vivido pelo clube em 2011 – quando foi eliminado pelo Tolima (COL) na pré-Libertadores -, o Timão precisará passar por ajustes importantes nos próximos sete dias. Tecnicamente, trata-se de um elenco que pode render muito mais do que vimos nessas primeiras semanas de temporada oficial, mas duas ‘mudanças’ já despontam como emergenciais para a prosperidade da equipe de Tiago Nunes.
Encontrar a faixa do campo/função tática que Luan deve preencher nesta equipe precisa ser uma prioridade. Principal reforço do clube para 2020, o meia-atacante ainda não encaixou e tem encontrado dificuldades ao voltar à última linha para buscar a bola e iniciar a construção ofensiva. Com este movimento, as principais potencialidades do camisa 7 se perdem.
O sistema defensivo – ponto forte do clube ao longo de toda a última década -, vive começo de ano errático e segue com média de um gol sofrido por jogo. Falta compactação e maior apoio aos laterais, Fagner e Sidcley, que começaram mal a temporada e precisam das dobras em suas faixas do campo. Sofrer um gol na Arena pode complicar demais a vida do Alvinegro, logo, não há espaços para novos erros no dia 12 de fevereiro.
Fonte: 90min