Em preparação e nível técnico, sabemos que o futebol europeu está bem acima do que vemos pelos gramados sul-americanos. Contudo, o futebol performado em nosso continente tem suas particularidades e peculiaridades – fatores intra e extracampo, lógico -, que garantem uma coisa: nem todo jogador considerado bom no Velho Continente sobraria atuando por aqui. Muito pelo contrário, aliás. Levantamos onze nomes que, por estilo de jogo ou até mesmo hype exagerado, possivelmente passariam aperto jogando uma Libertadores. Confira:
De Gea (Manchester United)
Quando está em um dia inspirado, o goleiro espanhol é capaz de fazer milagres sob as traves. Contudo, já sucumbiu diversas vezes em momentos de grande pressão. E pressão é o que não falta na Copa Libertadores, não é mesmo?
Ousmane Dembélé (Barcelona)
Trata-se de um jovem talentoso e com muito recurso técnico, mas que peca demais na tomada de decisão e têm enormes dificuldades de se manter saudável. Se atuasse na América do Sul, seria ‘fritado’ cedo, cedo…
Mesut Özil (Arsenal)
Não há questionamento sobre a qualidade e a visão de jogo do meia alemão. Contudo, a falta de pegada/intensidade de seu estilo, bem como a fama de ‘vagalume’ – ligado uma hora e ‘off’ em outra, dentro de uma mesma partida -, dificultariam sua carreira em nosso continente.
Olivier Giroud (Chelsea)
O pesadão centroavante pode até ter um Mundial em seu currículo, mas nós não conseguimos vê-lo prosperar nos campos desafiadores sul-americanos… Se o francês já tem seus problemas com a bola nos ‘tapetes’ ingleses, imagina como seria se jogasse nas belezinhas de campos que temos na Libertadores e na Sul-Americana?
Álvaro Morata (Atlético de Madrid)
Apesar de jogar atualmente na aguerrida e copeira equipe do Atlético de Madrid, o centroavante espanhol não se destaca por ser ‘sanguíneo’, por assim dizer… E, assim como Giroud, também não é um expoente de camisa 9 técnico. Sofreria por aqui.
Mario Götze (Borussia Dortmund)
Entre os anos de 2012 e 2014, o meia-atacante alemão foi alçado ao posto de nova grande joia do futebol mundial, mas toda essa badalação parece tê-lo colocado em uma ‘bolha de proteção’ imerecida. Superestimado e individualista.
Paulo Dybala (Juventus)
É curioso termos um sul-americano nesta lista, mas a verdade é que o camisa 10 da Juventus foi modelado no estilo europeu de futebol, afinal, rumou ao Velho Continente ainda muito novo. É bastante habilidoso e técnico, mas às vezes parece ter ‘nojinho’ de contato.
Pedro (Chelsea)
Por falar em superestimado… O atacante espanhol entrou no rol de ‘estrelas’ do futebol mundial por fazer parte daquele genial Barcelona de Guardiola, mas sua jornada no Chelsea escancara o seu verdadeiro nível: comum. Até para o futebol sul-americano.
Marouane Fellaini (Shandong Luneng)
Uma boa temporada pelo Everton e a ‘febre’ do endeusamento à geração belga alavancaram a carreira de Fellaini, um volante nada além de mediano, que sabia se aproveitar bem de sua estatura para fazer alguns gols de cabeça. Seria reserva na maioria dos times da Série A, hoje.
Lucas Vázquez (Real Madrid)
É o famoso ‘jogador Triathlon’: corre, pedala e nada. Ruim que habla. Inacreditavelmente, veste a camisa do maior clube de futebol do mundo.
Paul Pogba (Manchester United)
Talvez você fique assustado em ver o meia francês nesta lista, mas vamos te convencer de que ele merece, apontando três fatores: Marra e birrinhas de bastidores, irregularidade em campo e muito individualismo. Incomodaria as quentes/passionais torcidas sul-americanas…
Fonte: 90min