Em partida realizada pela segunda rodada do Campeonato Paulista, o Santos não fez um bom jogo, mas venceu o Guarani por 2 a 1, fora de casa, e lidera o grupo A com quatro pontos, um a mais que a Ponte Preta que é a segunda, com três. O Peixe agora voltará a campo no duelo diante do Inter de Limeira, quinta-feira (30), às 19h15, em casa.
Em entrevista coletiva, o técnico Jesualdo Ferreira falou sobre partida e analisou o desempenho do Alvinegro, tendo um jogador a mais durante o segundo tempo: “Às vezes é mais difícil jogar contra dez do que contra onze. Não é a primeira vez que isso acontece (buscarem o resultado). Isso é uma questão de atitude que a equipe tem que ter, aumentar a intensidade através da circulação da bola. Intensidade não é só correr. Intensidade, acima de tudo, é a capacidade que a equipe tem de fazer rápidas movimentações táticas sem ter que correr muito. Quando for preciso correr, corre. Mas muitas vezes a bola que corre, ela não cansa. O Santos não foi, na segunda etapa, uma equipe que controla o jogo. Fizemos em alguns momentos, outros não. Na parte final do jogo cansamos, a recuperação defensiva fica mais difícil”, disse.
Comparado seu trabalho ao que fez Sampaoli na temporada passada, o português subiu o tom e discutiu com um repórter: “Só tenho 15 dias, dois jogos. Não sei o que vai acontecer. Meu time não vai ser igual, os jogadores não são os mesmos. Eu vou preparar a minha equipe. A equipe vai jogar no nível de alguns jogos do ano passado, mas em outras terá mais dificuldades, como todas as equipes. Como você quer jogar com intensidade em dois jogos? Só se joga de maneira intensa quando tem capacidade para jogar com intensidade. Você não me conhece há um ano, só há quinze dias”, falou.
Jesualdo não gostou de nova comparação com Sampaoli:
“Você está falando do Sampaoli durante um ano? Eu só tive 15 dias. Meu time não vai ser igual, os jogadores não são os mesmos. Como quer jogar com mesma intensidade depois de 18 treinos?”
— Arthur Faria (@arthurfaria8) 28 de janeiro de 2020
Por fim, o santista disse que ser comparado ao antecessor e a Jorge Jesus, do Flamengo, não o causa irritação: “Não irrita nada, por que irritaria? Seu colega fez essa pergunta, mas ninguém falou em Jesus ou Sampaoli. Quando falarem, tenho que respeitar os outros treinadores. Ninguém é igual. No mundo há uma série de campeonatos e os campões, nem todos tem os mesmos processos”, finalizou.
Fonte: 90min