O Internacional, a princípio, passará por um processo eleitoral nos meses de novembro e dezembro para a escolha de seu novo presidente. No entanto, o pleito poderá ser adiado. Segundo informação do Uol Esporte, já existe uma movimentação de conselheiros e sócios para deixar o processo para depois do Campeonato Brasileiro, já que a tendência de momento é que, em função da pandemia de coronavírus, a competição invada 2021.
Agora, cá entre nós, o destino não foi generoso com o Medeiros. Ganhou a eleição quando o Inter foi rebaixado. Disputou a Série B assumindo um clube quebrado e com a imagem arranhada.
Buscou a reorganização financeira e administrativa do Inter. Alcançou a meta.
— Fabricio Falkowski (@fabriciocpovo) April 17, 2020
Quem defende esta postergação quer evitar que, em um momento de total incerteza, a política se misture com o futebol. Isso ajudaria, também, a manter um ambiente mais pacífico dentro do estádio Beira-Rio, já que os últimos anos têm sido de efervescência entre os diversos movimentos que compõem o Conselho Deliberativo. Muito embora, oficialmente, o clube não trate do tema, alguma hora isso terá que vir à tona. “Eu sou vice-presidente, sou o primeiro interessado em falar sobre sucessão. Mas o momento é para outra coisa. Temos que discutir garantias sustentáveis ao clube. Se fosse uma situação normal, ok. Mas é muito precipitado. Temos que nos atentar para a gravíssima situação do futebol brasileiro”, disse João Patrício Hermann, um dos cotados para ser candidato, à rádio Grenal.
Ao se jogar num dos negócios mais irresponsáveis da história do clube em nome da eleição, Medeiros só escancara o que qualquer um que se preocupa com a política já sabe: os marginais do MIG não tão nem aí pro Inter.
— rdelarocha (@ovelhadomsn) January 7, 2020
A eleição se apresenta como uma das mais importantes, afinal, o escolhido para ocupar o cargo máximo do Inter será o primeiro a ter a possibilidade de exercer um mandato de três anos. Marcelo Medeiros, atual mandatário vermelho, não pode concorrer novamente, uma vez que já foi reeleito. Ele está na cadeira desde o início de 2017, quando sucedeu Vitorio Piffero e liderou o processo de retorno à elite do futebol brasileiro, além de ajudar na recuperação financeira da instituição.
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Fonte: 90min